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 | 10/10/2008 09h33min

Ronaldo admite preferência por atuar na Europa

Por enquanto, Flamengo é apenas um sonho para o jogador

O sonho do Flamengo de contar com Ronaldo no elenco ainda está um pouco distante da realidade. Nesta sexta-feira, o jogador admitiu que quer assinar contrato com um clube da Europa, de preferência com Paris Saint-Germain ou Manchester City, que já demonstraram interesse por ele.
 
– Paris é uma cidade que eu amo e tenho um grande projeto para conquistar o Campeonato Francês. E no City, eu terei Robinho, que é um grande amigo meu. Mas isso é algo a ser visto – argumentou Ronaldo em entrevista ao jornal esportivo italiano Gazzetta dello Sport.

O clube inglês já descartou a contratação do atacante, que foi vetado pelo xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, um dos acionistas majoritários Manchester City. Ronaldo revelou ter conversado com Robinho sobre o time, mas não esclareceu o conteúdo da conversa.

Por enquanto, a única certeza da carreira de Ronaldo não diz respeito a clubes, mas sim ao desejo de retornar aos gramados.

– Meu único objetivo é voltar a jogar. O resto é conseqüência – disse o jogador, que não entra em campo há oito meses, desde que sofreu uma lesão no joelho, ainda no Milan.

Aos 32 anos, o melhor jogador do mundo em 1996, 1997 e 2002 assegura que pode permanecer no Flamengo, onde tem feito parte de sua recuperação física. Torcedor do clube da Gávea, Ronaldo garante que a opção existe, mas pede calma aos flamenguistas e reconhece que esta ainda não é sua preferência.

– Há uma grande ligação entre o Flamengo e eu. É o time que eu amo. É verdade que eles querem que eu fique. Mas isso permanece sendo apenas um sonho, porque não tenho a intenção de tomar uma decisão por enquanto.

Esperando pelo seu retorno aos gramados, Ronaldo diz que ainda precisa ganhar força muscular, mas as dores do joelho já passaram.

– Tenho treinado duro e estou muito ansioso para jogar de novo. Comecei a treinar com bola e a trabalhar com colegas de equipe. Não tenho muita força muscular, mas meu joelho não dói mais, o que é o mais importante.

Para finalizar, ele afirma:

– Uma coisa é clara: se eu não tivesse um profundo amor pelo futebol, não estaria aqui fazendo todo esse sacrifício.

GAZETA PRESS

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