| 09/10/2008 10h29min
A troca se farpas entre a atual e a antiga administração do Vasco parece longe de terminar. O ex-presidente do clube Eurico Miranda rebateu as críticas à sua gestão feitas pelo hoje comandante do clube, Roberto Dinamite. Em entrevista ao programa Globo Esporte da última terça-feira, Dinamite disse que, quando assumiu a presidência, encontrou um clube sem receita e endividado. No dia seguinte, Eurico garantiu que deixou R$ 10 milhões em caixa e listou o que chama de “trapalhadas” da atual diretoria. Entre elas, a contração do técnico Tita, que classificou como treinador-empresário. As informações são do GloboEsporte.com.
– Contrataram um treinador que era treinador-empresário. O Tita. Trazendo jogadores do seu “Tita-Soccer”: André, Serginho, “Jhonnys”... – acusou Eurico Miranda.
Em sua entrevista, Dinamite justificou a contratação do treinador. No entanto, o presidente vascaíno reconheceu que os reforços não foram os ideais durante o período em que Tita comandou o time.
– Nós acreditamos no profissional. Eu conheço o trabalho do Tita e sei do caráter que tem. Foi dado a ele o que o Vasco podia naquele momento, até chegou-se a pensar em outros jogadores, mas a realidade não dava pra concretizar as contratações – reconheceu o dirigente cruzmaltino.
O amor ao Vasco é outra questão que opõe as opiniões de Dinamite e Eurico Miranda. Enquanto o atual presidente duvida da maneira de se mostrar torcedor do ex-mandatário, Eurico se coloca como o melhor dirigente que o clube já teve.
– A demonstração de ser vascaíno é de quem se dizia vascaíno e deixou clube em uma situação muito delicada – ressaltou Dinamite.
Eurico Miranda discorda e classifica sua paixão pelo Vasco como incomparável.
– Esse menino insinuou contra o meu "vascainismo". Querer falar qualquer coisa em relação a minha ligação como o Vasco, meu sentimento... Só não respondo de forma mais agressiva porque na verdade ele não sabe o que diz. O que está faltando no Vasco hoje, é amor ao Vasco. Fui o melhor dirigente para o Vasco. Acho difícil comparar com alguém essa paixão que tenho pelo Vasco. Paixão não é aquela emoção que acaba – defendeu-se Eurico.