| 01/10/2008 08h41min
Preocupado com o "sumiço" das linhas de crédito no mundo inteiro, em decorrência da crise, o governo decidiu reforçar ainda mais a posição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O banco deverá receber R$ 7 bilhões que hoje estão no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Esse fundo usa parte dos recursos do FGTS para financiar a infra-estrutura. O aporte de R$ 7 bilhões será adicional aos R$ 15 bilhões que o Tesouro já vem entregando ao banco em parcelas, com base em medida provisória editada no fim de agosto.
O reforço do BNDES faz parte da estratégia definida pelo governo quando a crise começou a se agravar. A idéia é concentrar esforços para assegurar que não falte dinheiro para quatro áreas: exportação, agricultura, BNDES e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com o BNDES forte, o governo espera preservar os investimentos privados na economia e manter o ciclo de crescimento.
Esses aportes ao BNDES já estavam
decididos antes de o Congresso americano rejeitar o pacote de ajuda aos bancos e lançar os mercados financeiros em um clima de pânico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.