Aliviada depois de interromper uma série de seis derrotas consecutivas, a delegação do Figueirense desembarcou na tarde deste domingo, dia 28, no Aeroporto Hercílio Luz, após o empate sem gols com o Atlético-MG, sábado, no Mineirão.

Um dos mais felizes era o zagueiro Alex. Assim que desceu do avião, ainda na pista, Alex procurou informações, pelo telefone celular, sobre a família, que estava na BR-101, a caminho de Florianópolis. O apoio da mulher Jussara e da filha Eloá foi muito importante para o jogador durante os sete meses em que viveu a agonia da recuperação de uma cirurgia no tornozelo direito. E será ainda mais reconfortante neste momento, em que ele chega a um novo clube, arruma a zaga que mais sofreu gol no Brasileiro e em dois jogos já recebe prêmios de "melhor em campo".

— A gente, jogador e família, que acompanhou tudo, sabe o quanto foi difícil, o quanto eu trabalhei para este momento. Foi muito difícil aparecer oportunidades para mim, voltando de cirurgia, e o Mário Sérgio confiou no meu trabalho. Aquela hora ali no final do jogo, quando fui reconhecido pelo meu trabalho, fiquei muito feliz.

Apesar da ansiedade por encontrar a família e curtir o restinho do dia de folga, Alex não ia deixar o futebol de lado; ficaria torcendo para que os resultados ajudassem o Figueira a escapar da zona do descenso, onde não põe os pés desde a segunda rodada do Brasileiro do ano passado.

— Apesar de o time estar concentrando e a gente tem pouco tempo para ficar juntos, vai ter um diazinho aí para matar a saudade. Mas a gente vai acompanhar alguns jogos aí e torcer para os times que estão próximos perderem - contou.

A torcida deu certo. A derrota do Vasco e o empate do Atlético-PR mantiveram o Figueirense fora da zona de rebaixamento.

— Independente do final da rodada, o time está tranqüilo pelo que demonstrou e vamos conseguir a vitória diante do Vasco.