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 | 17/09/2008 08h26min

Mercoagro é aberta em Santa Catarina e aposta alto em negociações

Feira expõe inovações tecnológicas ao setor de carnes e prevê US$ 200 milhões

Francine Cadore

No primeiro dia da Mercoagro 2008 - Feira Internacional de Processamento e Industrialização de Carne, cerca de oito mil compradores estiveram no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó, Santa Catarina. O número, segundo os organizadores, é 15% maior em relação à abertura da edição anterior.

O clima é de otimismo porque a tendência comercial aponta para o fechamento de grandes negócios. Conforme os organizadores, o movimento deve efetivamente chegar aos U$$ 200 milhões até o final da exposição, na sexta-feira, dia 19, como estava sendo previsto. Cerca de 35 mil compradores participam da feira.

– A expectativa não poderia ser melhor. Temos inovações tecnológicas aliadas a expositores de alta qualidade. O público sentiu que trazemos as melhores opções para o ramo e, em poucas horas, lotou o parque. O sucesso da Mercoagro está garantido – afirmou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Vincenzo Mastrogiacomo.

A principal aposta de venda fica por conta das máquinas e equipamentos.

A Mercoagro é uma boa oportunidade para as empresas avaliarem seus níveis de competitividade.

– As feiras técnicas e econômicas são um bom padrão para as empresas medirem os níveis de competitividade. Por intermédio das inovações tecnológicas que dispõem, os executivos avaliam a relação custo e produtividade. Quanto mais competitiva a empresa, maior será o volume de vendas – observou Mastrogiacomo.

Os 650 expositores que participam da feira apresentam novidades tecnológicas em máquinas, equipamentos, embalagens, aditivos, ingredientes, produtos e serviços para o processamento de carnes. As inovações vêm de seis países: Alemanha, Argentina, Estados Unidos, Nova Zelândia, Suíça, além do Brasil. Os organizadores contam com a visita de 16 nações.

O diferencial dessa edição está a cargo das balanças de pesagem de alta definição, equipamentos robotizados para o abate de suínos e instrumentos para controle de dejetos. Estes últimos são desenvolvidos através de uma parceria de agroindústrias e universidades. O resultado agrada ao produtor, pelo baixo preço, além de proteger o meio-ambiente.

– Desenvolvemos uma centrífuga para a aplicação correta dos dejetos dos suínos. O sistema substitui as tradicionais esterqueiras – explicou André Damaceno, responsável por uma das empresas da área.

DIÁRIO CATARINENSE

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