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 | 16/09/2008 12h22min

Brasil deve manter tranqüilidade diante da crise, diz analista

Para Luiz Liuzzi, país não ficará imune, mas sofrerá pouco com os problemas no mercado financeiro

O Brasil deve manter a tranqüilidade diante da crise financeira gerada pelo mercado imobiliário dos Estados Unidos e que chegou ao ponto crítico com o anúncio da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers. A avaliação é do analista sênior da Gás Investimentos, Luiz Liuzzi.

Em entrevista ao Agribusiness Online, nesta terça, dia 16, ele reforçou o discurso de que o país não passará imune à situação, mas a economia está mais forte e os efeitos não deverão ser tão graves quanto os de anos atrás. De acordo com o analista, o principal reflexo é a liquidação de ativos por parte dos investidores.

– Aumenta a aversão a risco dos investidores internacionais e eles acabam tendo de se desfazer de suas posições. Isso inclui as que têm em ativos brasileiros – disse Luiz Liuzzi.

O analista da Gás Investimentos acrescentou que a atual crise traz “fatos novos” e o mercado ainda levará algum tempo para absorver os acontecimentos. De qualquer forma, ele afirmou não ter dúvidas de que a economia mundial manterá a retração e crescerá menos.

– Temos de ver se isso vai provocar uma recessão mais longa nos Estados Unidos e no resto do mundo, para poder dizer que tipo de efeitos isso pode ter para o Brasil e as empresas brasileiras – avaliou.

Emergentes

Sobre o desempenho das principais economias emergentes – entre elas, o Brasil – em meio à turbulência no mercado financeiro, Luiz Liuzzi projeta um cenário otimista a médio e longo prazo. O argumento para defender a tese é a atual situação da China.

– A China tem mostrado uma força muito grande nos últimos anos, inclusive o governo chinês, com essa queda de juros que promoveu, demonstrou que está preocupado em manter o crescimento bastante elevado e, esse cenário se mantendo, mesmo com os países desenvolvidos crescendo um pouco menos, dá para ter uma expectativa bastante positiva para as economias emergentes.

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