| 11/09/2008 19h05min
Ivan Ranzolin, presidente da SC Gás, distribuidora de gás no Estado, reuniu-se na tarde desta quinta-feira com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) para tranqüilizar os empresários sobre o fornecimento do gás natural boliviano.
Na manhã desta quinta-feira, a SC Gás recebeu um comunicado da Petrobras informando que todas as 23 distribuidoras do Brasil deveriam apresentar com urgência um plano de contingenciamento. O conflito na Bolívia, responsável por reduções no fornecimento desde quarta-feira, se agravou e a queda no abastecimento chegou a 40%.
Por volta das 16h, a situação foi praticamente normalizada, e o fornecimento retornou ao patamar de 90%, registrado na quarta-feira, quando manifestantes contrários ao governo de Evo Morales explodiram parte do gasoduto da Transierra, do qual a Petrobras é sócia.
— Nós tínhamos a esperança que a situação isso se restabelecesse, pois não houve danos adicionais no sistema — disse
Ranzolin.
De acordo com ele, é
possível trabalhar com essa restrição de 10% no fornecimento do gás até que a situação volte ao normal.
Durante a reunião, Alcântaro Corrêa, presidente da Fiesc, ressaltou que o terminal de regazeificação do gás líquido deve ser acelerada. Isso permitirá a importação do produto de outros países, reduzindo a dependência da Bolívia.