| 11/09/2008 13h51min
Ainda decidindo se permanece ou não como técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho terá respaldo qualquer que seja a sua decisão. Assistente do treinador tanto na equipe nacional quanto no time feminino do Rio de Janeiro, Ricardo Tabach revelou que deve acompanhar a decisão que o comandante tomar.
– Nem é cogitada a possibilidade de eu ficar se ele resolver sair. A idéia é que esse grupo todo permaneça unido – comentou Tabach à Gazeta Press.
Bernardinho ainda pensa se segue no comando da seleção para preparar a equipe para os Jogos Olímpicos de 2012. Segundo Tabach, a decisão será tomada até o final deste ano.
– O Bernardinho ficou de marcar uma reunião com o Ary Graça para ver a permanência e como será o próximo ciclo olímpico – explicou.
A parceria entre Bernardinho e Ricardo Tabach começou no início da década de 90, mais precisamente em 1993. Quando o técnico assumiu a seleção brasileira feminina, convidou o companheiro para trabalhar com ele.
– Ele é o meu contra-ponto. Se eu peco pelo excesso, o Ricardo tolhe um pouco o meu brio, além de ter capacidade técnica em todos os fundamentos – elogiou Bernardinho, antes dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Além de Tabach, a comissão técnica da seleção masculina de vôlei é composta por Roberley Leonaldo (auxiliar), José Salles Neto (preparador físico), Álvaro Chamecki (médico), Ney Pecegueiro (médico), Guilherme Tenius (fisioterapeuta) e Roberta Giglio (estatística). Os três últimos também trabalham com Bernardinho no Rio de Janeiro.
Copa América
Caso Bernardinho opte por deixar a seleção, o último torneio dele e de toda a comissão técnica será a Copa América, programada para entre 23 e 28 de setembro na cidade de Cuiabá. Na disputa, a seleção brasileira deve contar com seis dos atletas que conquistaram a medalha de prata em Pequim. Inclusive Rodrigão, que só será liberado por seu clube, o Macerata-ITA, às vésperas do torneio.
– O que ficou acertado é que ele vai fazer uma partida lá (pela Supercopa da Itália, no dia 20) e voltará para jogar com a seleção – comentou Tabach, que aproveitou para explicar a convocação do líbero Sergio Escadinha de última hora. – O Alan está fazendo tratamento para uma lesão no tendão-de-aquiles. Então, nós convocamos o Sergio mais por precaução porque não sabemos se o Alan vai estar em condições de jogar, mas se tiver é ele quem entra – disse o auxiliar.
GAZETA PRESS