| 27/08/2008 12h36min
A cobrança que antes ficava apenas nos bastidores da BMW aumentou, e Nick Heidfeld agora é pressionado publicamente pela escuderia. Diretor esportivo da equipe alemã, Mario Theissen afirma que o piloto alemão precisa provar que realmente superou os problemas do início do ano se quiser continuar ao lado de Robert Kubica para a temporada 2009 da Fórmula-1.
Depois de ser o melhor representante da BMW no Mundial do ano passado, Heidfeld enfrentou problemas constantes para se adaptar ao novo carro da equipe, especialmente no que diz respeito às voltas lançadas. Desse modo, ele chegou a terminar provas até mesmo fora do grupo dos 10 primeiros antes de reagir, subindo ao pódio na Inglaterra. Entretanto, as dificuldades voltaram a aparecer e o alemão ficou fora da zona dos pontos nas duas últimas etapas realizadas.
Como as especulações atualmente dão conta de que a escuderia alemã só espera definir o segundo piloto de 2009 para anunciar a renovação do contrato de Robert Kubica, a situação de Heifeld ainda é duvidosa, uma vez que o próprio Theissen admite não estar convencido se o representante alemão melhorou mesmo o rendimento.
– O que vimos em Valência foi novamente um desempenho ‘misto’ – afirmou o dirigente em entrevista à publicação britânica Autosport.
– Ele estava sofrendo em duas áreas específicas do traçado, mas espero que ele tenha a confiança necessária para voltar a ser forte nas corridas. Acho que ele estará de volta ao jogo – completou.
Apesar de ter tecido elogios ao alemão, na seqüência Theissen admitiu que as dificuldades do piloto nos qualifyings podem atrapalhar a permanência dele na BMW.
– É um fator-chave, porque se você olhar o que dá para fazer quando se larga em 10º, é uma coisa limitada. O que posso dizer é que na Fórmula-1 a estabilidade é muito importante, isso se refere desde os pilotos até os engenheiros – salientou.
GAZETA PRESS