| 16/08/2008 02h38min
A medalha de ouro de César Cielo nos 50 metros livre o coloca na condição de maior nadador da história do Brasil. Pelo menos é essa a opinião de quem entende do assunto, os também medalhistas olímpicos Gustavo Borges e Fernando Scherer.
— Esse ouro olímpico do César marca para sempre a natação brasileira — disse Gustavo Borges.
Dono de duas medalhas de prata e duas de bronze, Gustavo Borges foi um dos que mais comemorou a conquista histórica no Cubo D’Água. O ex-nadador, inclusive, chegou a quebrar o protocolo de premiação ao invadir a área mista para parabenizar o brasileiro.
Borges é um dos ídolos de César Cielo. No começo da carreira, o nadador nascido em Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista, chegou a treinar junto com ele. Agora, de acordo com Borges, a situação está invertida.
— Agora a molecada vai querer ser igual ao César. Ele vai ter que dar um bom exemplo e se posicionar como um ídolo nacional — disse.
Bronze em Atlanta-1996 na mesma prova que Cielo ganhou ouro e em Sydney-2000 no revezemento 4x100 m livre, Fernando Scherer também comentou o feito de Cielo, que conquistou a primeira medalha de ouro da natação brasileira em uma Olimpíada.
— O Cielo é o melhor nadador da história do Brasil, não tenho dúvidas. Ele é medalhista de ouro olímpico, o primeiro da história da natação brasileira — comentou Xuxa.
Além de conquistar a medalha de ouro, Cielo voltou a bater o recorde olímpico da prova, com o tempo de 21s30, algo que ele já havia estabelecido no dia anterior durante as eliminatórias. Ficou a apenas dois centésimos do recorde mundial, que segue pertencendo ao australiano Eamon Sullivan.
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De medalha no peito e bandeira do Brasil na mão, Cielo desfila pelo Cubo D'Água
Foto:
Petr David Josek, AP
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