Um dos principais membros da equipe brasileira de atletismo nos Jogos Olímpicos de Pequim, o saltador brasileiro Jadel Gregório desembarcou na capital chinesa neste domingo. E o atleta, favorito ao pódio na prova de salto triplo, está confiante.

— Não posso falar em marca, mas me preparei muito bem. O futuro a Deus pertence — afirmou Jadel.

O saltador afirmou não se preocupar com os rivais. Tampouco comemorou a ausência do sueco Christian Olsson, atual campeão olímpico da disputa, que desistiu da prova por conta de uma lesão na perna.

— Não tenho o que comemorar. Entro na competição para fazer meu melhor resultado. Vou torcer para todos saltarem bem, não torço contra. Quero que todos façam o seu melhor e eu também.

Com dois treinadores, o inglês Peter Stanley e o brasileiro Pedro de Toledo, Jadel antecipou sua chegada a Pequim, abdicando de uma estadia em Macau junto com o restante da equipe brasileira.

— Vim de Newcastle (Inglaterra) e estava sem o bilhete de embarque. Acabei usando minhas milhagens e me puseram num vôo mais cedo — contou o triplista.

O brasileiro já se instalou na Vila Olímpica e afirmou que já sente no ar o clima especial da maior competição esportiva do mundo.

— Essa energia da disputa é isso mesmo. Uma troca de amizades e na hora de competição, competição. Gosto desse clima de alegria. Eu gosto do contato, sou mais livre. A Vila estava aberta, então resolvi vir logo para cá. O clima de união só ajuda — acredita.

O clima e o ar poluído de Pequim também não preocupa o atleta brasileiro.

— Não penso se está frio, calor. Para não acabar sendo levado. Mas na minha prova, não acho que isso influencie. Na marcha atlética, pode até ser. Estou pronto. Não sinto pressão, estou melhor agora do que em Atenas. Estou à vontade pra fazer algo que sei fazer — finalizou.