| 24/06/2008 12h11min
A capacidade logística, com o Porto de São Sebastião, foi um dos diferenciais apresentados pelo Governo de São Paulo para que empresas do setor de fertilizantes da Rússia atuem no mercado brasileiro através do Estado. Foi o que disse o secretário da Agricultura João Sampaio, que participa do seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2008 e 2009, promovido pela BM&FBovespa, na capital paulista.
Recentemente, Sampaio e o governador José Serra estiveram em território russo, onde puderam conversar diretamente com diretores da empresas.
- Não é tão simples. É um caminho um pouco mais longo do que nós imaginávamos, principalmente na questão do potássio. Na questão dos nitrogenados e do fósforo, acreditamos que dará para fazer algum tipo de negócio – avaliou João Sampaio, em entrevista ao Agribusiness Online, nesta terça-feira, dia 24.
Outra fator apresentado como vantagem pelo Estado é a possibildade de relação direta entre fabricantes e produtores. João Sampaio avaliou que, desta forma, os insumos seriam comprados por um preço menor, reduzindo custos de produção. A participação do Estado nesse processo, de acordo com o secretário da Agricultura, seria pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP)
Defensivos
O secretário da Agricultura de São Paulo disse também esperar que seja aprovada “logo” a produção dos chamados defensivos agrícolas genéricos. João Sampaio ressaltou que é uma reivindicação antiga do setor agrícola. Segundo ele, o assunto é discutido há bastante tempo pelo governo federal, mas não avança como deveria.
CANAL RURAL