| 11/06/2008 18h19min
Os contratos para julho do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve), os de referência nos Estados Unidos, fecharam nesta quarta-feira com uma alta de US$ 5,07 (3,9%) em Nova York, cotados a US$ 136,38 o barril (159 litros).
A escalada do petróleo, influenciada pela queda de suas reservas nos Estados Unidos durante a semana passada, coincidiu, mais uma vez, com a desvalorização do dólar frente ao euro e acompanhou a disparada dos preços dos combustíveis, que devem continuar subindo para o consumidor final.
Negociados na Nymex, os contratos da gasolina para julho subiram US$ 0,15, para US$ 3,4658 o galão (3,78 litros). Por sua vez, os contratos do gasóleo de calefação para o mesmo mês bateram recorde, ao subirem aproximadamente US$ 0,16, para US$ 3,9748 o galão.
Quanto ao gás natural, os contratos para o sétimo mês do ano subiram US$ 0,23, para US$ 12,66 por mil pés cúbicos.
Durante o pregão desta quarta-feira, o WTI chegou a
ser negociado a US$ 138,30, valor que quase
compensava as perdas registradas nos dois últimos dias de operações.
Reservas
A alta da commodity se consolidou logo depois que o Departamento de Energia (DOE) dos EUA informou que as reservas do insumo caíram em 4,6 milhões de barris — mais que o dobro previsto pelos analistas —, para 302,2 milhões, volume 13,5% inferior ao de 2007.
Já os estoques da gasolina aumentaram em um milhão de barris (menos que o esperado), para 210,1 milhões, total 3,4% superior ao aferido no mesmo período do ano passado.
Também subiram, em 2,3 milhões de barris, para 114 milhões, as reservas de destilados, que incluem o gasóleo de calefação e o diesel.
O relatório do DOE indica ainda que, durante a semana passada, as refinarias americanas diminuíram de ritmo e operaram a 88,6% de sua capacidade.
Foi constatado também uma queda na demanda por combustíveis, derivada, em parte, do
aumento do preço nas bombas.