| 06/06/2008 17h42min
O vice-governador Paulo Feijó afirmou que sofreu fortes pressões para se manter calado. Em nota, Feijó se explica sobre os motivos que o levaram a tornar público o diálogo entre ele e o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto.
Confira a íntegra da nota oficial do vice-governador:
Venho a público, por respeito à sociedade, me manifestar sobre os recentes fatos noticiados em nosso Estado. Entrei na vida pública motivado pela idéia de que era possível melhorar o nosso estado e fazer boa política.
O tema abordado pelo secretário chefe da Casa Civil César Busatto na conversa que tivemos e assumindo que as afirmativas feitas por ele são verdadeiras, é uma tentativa clara de me convencer de que não existe outra forma de fazer política, numa clara demonstração de privatização do que é público em nome de terceiros, para fins escusos. Isto é inaceitável sobre todos os pontos de vista, principalmente em um estado onde o
governo passa por dificuldades financeiras sérias,
inclusive sem recursos para investir no que é básico, sacrificando a sociedade de forma injustificável.
Sofri forte assédio moral para me manter calado e para que me adaptasse a um sistema que aos olhos de todos os gaúchos de bem é imoral e insustentável. Mas nunca estive e não estou disposto a abrir mão das minhas convicções e do meu idealismo para corroborar com o que me foi apresentado.
Afirmo que minha postura continuará sendo esta em respeito a população deste estado que muito me orgulha.
Paulo Afonso Feijó
Vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul
Confira mais detalhes no Blog da
Rosane.
Acompanhe a repercussão pela TV Com.