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 | 21/05/2008 19h15min

Guga está confiante para Roland Garros

Tenista treinou forte no primeiro dia em Paris

Olavo Moraes  |  olavo.moraes@diario.com.br

Se depender da disposição e da vontade de Gustavo Kuerten, a despedida em Roland Garros vai longe. Nesta quarta-feira, o catarinense desembarcou no Aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, deu uma passada rápida no hotel e foi treinar na quadra central do Aberto da França.

Foram mais de 90 minutos de um treino puxado. O ex-número 1 do mundo sacou, voleou, distribuiu pancadas de direita e de esquerda, e ainda pediu para ampliar os trabalhos com o técnico Larri Passos.

— Estou me sentindo à vontade. Os últimos dias foram importantes para aumentar a confiança no meu jogo, sei que estou em condições de disputar três, quatro, cinco sets, de uma partida de Grand Slam.

E o que se viu na quadra foi o mesmo empenho e dedicação do tenista que ergueu por três vezes o troféu na quadra Philippe Chartier. Gustavo Kuerten não poupou esforços para provar — a si mesmo, e aos outros — que está em condições de disputar uma partida com um jogo de alto nível.

— O Guga está motivado e feliz. Tem treinado bem. Isso prova que o trabalho dos últimos 20 dias deu resultado — elogia Larri — Ninguém vem para um Grand Slam para treinar.

Na sexta-feira, Guga vai conhecer o adversário e saber qual a data de estréia no torneio.

A mãe de Guga, Alice, e amigos como os tenistas Júlio Silva e a conterrânea Nanda Alves acompanharam o treino de Guga. Nas arquibancadas, muitas crianças, fotógrafos e repórteres de jornais e tevês. Grande parte de outros países.

No caminho do aeroporto até o hotel em que Guga está hospedado, os franceses reverenciaram o catarinense. Em diversas oportunidades ele foi saudado. Mas teve uma, em especial, que chamou a atenção da mãe do tenista.

— Eram operários em uma van. Pessoas humildes, mas que o reconheceram e o cumprimentaram — lembrou Alice Kuerten.

Uma outra prova irrefutável do prestígio de Guga são os pedidos de entrevistas. São mais de uma centenas de jornalistas de outros países, entre os quais da China, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Itália, Argentina, e, principalmente, da França.

— Dificilmente vamos conseguir atender à todos — avalia Diana Gabanyi, assessora de imprensa do tenista.

Que se apressem, depois só no Brasil. No Sul da Ilha de Santa Catarina.

 

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