Atualizada às 19h32min
Josmar Leite
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josmar.leite@rdgaucha.com.br
A partir da análise preliminar de dados referentes à quebra de sigilo bancário de pessoas e empresas investigadas pela Operação Rodin, os deputados identificaram receitas e movimentações financeiras suspeitas. Grandes quantias foram depositadas em instituições financeiras de fora do país.
Dezoito indiciados ainda não foram ouvidos na CPI do Detran. Por esses motivos, o presidente da comissão, Fabiano Pereira (PT), exige a prorrogação dos trabalhos.
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Os dados foram apresentados na tarde desta quarta-feira.
Uma caixa contendo os documentos de grande parte dos 39 indiciados na operação da Polícia Federal foi entregue à comissão na segunda-feira, durante depoimento do ex-secretário da Segurança, José Otávio Germano.
Fabiano Pereira divulgou que as empresas receberam remuneração elevada, mas tiveram movimentação finceira muito baixa. O deputado verificou ainda a compra de imóveis residenciais em Porto
Alegre e Gramado que chegariam a R$ 2,8 milhões.
A
CPI chegou a ter acesso a um contrato de localção de um imóvel na Avenida Farrapos, que serviu de sede para o comitê eleitoral da governadora Yeda Crusius. Entre as testemunhas que assinaram o contrato está o empresário Lair Ferst. Informação já havia sido publicada em ZH da semana passada.
Confira a reportagem completa em ZH desta quinta-feira.