| 13/05/2008 13h27min
Em Recife, o foguetório da madrugada é conhecido das autoridades e até dos funcionários do Hotel Atlante, na praia da Boa Viagem, em que o Inter está hospedado. Para se precaver, o clube reservou os quartos mais altos e alguns dos fundos. Mesmo assim, os jogadores garantem que a pressão da torcida adversária não é motivo para preocupação.
— Até os jovens que estão aqui já tem uma bagagenzinha, como o Titi, o Sidnei, que já viajaram o ano passado, e o Derley e o Pessanha, que estão começando. Todos estão prontos para viver isso. A gente até brinca dizendo que tem gato (jogador com a data de nascimento fraudada) nesse grupo, porque nós com a idade deles, não tínhamos essa experiência — disse Alex.
Para o meia e goleador do Inter, o clima de guerra prometido pela torcida é normal em jogos decisivos. Em partidas de campeonatos por pontos corridos, como nos 5 a 1 do Brasileirão de 2007, isso não acontece.
Além da pressão prévia, os jogadores do Inter
terão que enfrentar a Ilha do Retiro,
apontada em Recife como a maior arma do time local.
— Sabemos que terá uns fogos aqui, uma provocação ali, mas nada que fuja do normal. E, com a maturidade que tem esse nosso time, sabemos que temos de jogar contra os jogadores do Sport, não contra a torcida — explica Alex.
A delegação do Inter chegou a Recife por volta das 23h45min onde foi recepcionado por cerca de 30 torcedores no aeroporto de Guararapes. A única dúvida do time é o substituto de Magrão. Andrezinho, Jonas e Ji-Paraná disputam a posição. Confira o vídeo:
RÁDIO GAÚCHA