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 | 08/05/2008 08h50min

Saudade de 2007: Grêmio saltou da euforia à depressão

Há um ano, time avançava às quartas da Libertadores

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Em 12 meses, o Grêmio saltou da euforia à depressão. Um ano atrás, o time comemorava a conquista do bicampeonato gaúcho e avançava às quartas-de-final da Libertadores, derrotando o São Paulo, por 2 a 0. Um ano depois, o único desejo da torcida é que o Grêmio não faça fiasco na estréia no Brasileiro. Por ironia, o adversário é, de novo, o São Paulo.

As conseqüências de intrigas políticas, desequilíbrio emocional e equívocos de planejamento ainda se fazem se sentir até hoje. E tornam incerto o futuro do clube.

Tudo andou bem até junho de 2007. Apesar de perder o título da Libertadores para o Boca Juniors, o time ainda seguiu mobilizando a torcida. Teve forças, por exemplo, para ganhar um Gre-Nal dentro do Beira-Rio apenas quatro dias após a final. Os problemas começaram com o desmonte do time. Em pouco tempo, Lucas foi para a Inglaterra e Lúcio e Carlos Eduardo, para a Alemanha. Ao indicar o ex-governador Antônio Britto como seu sucessor para poder dedicar-se ao projeto da futura arena, o presidente Paulo Odone dividiu o clube politicamente.

Time estréia sábado sob desconfiança do torcedor

Até o técnico Mano Menezes passou a dar sinais de estresse. Brigou com Caio Júnior, técnico do Palmeiras, expôs o preparador físico ao dizer que faltava saúde ao time e atritou-se com a imprensa. Um mês antes do encerramento do Brasileiro, sugeriu que não ficaria e perdeu a capacidade de mobilizar o grupo.

O resultado foi o descontrole dentro de campo. No jogo contra o Palmeiras, dia 6 de outubro, no Parque Antártica, os experientes Sandro Goiano, Gavilán e Eduardo Costa caíram nas provocações de Valdivia e acabaram suspensos.

Pior, ainda, foi a briga de Eduardo Costa com Claiton, do Atlético-PR, dia 31 de outubro. Episódio só superado pela pancadaria entre dirigentes dos dois clubes no dia seguinte, no aeroporto de Curitiba.

Sem dinheiro, o Grêmio investiu pouco em 2008. Derrotado no Gauchão e na Copa do Brasil, joga o Brasileiro sob a desconfiança da torcida.

— É possível reverter essa situação. O Brasileiro não tem apresentado grande diferença de nível entre as equipes. Não devemos nada a nenhum outro adversário. Não podemos entrar derrotados — afirma o meia Roger.

Mauro Vieira / 

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Foto:  Mauro Vieira


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