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 | 26/04/2008 18h50min

Jael é esperança de gol do Criciúma diante do Figueira

Jogador já soma 10 gols anotados pelo Tigre, oito deles no Estadual

Cristiano Rigo Dalcin  |  cristiano.dalcin@diario.com.br

O ano de 2008 é o ano de Jael. A certeza está na mente do atacante do Criciúma, que chegou ao clube em abril de 2007 e um ano depois se transformou numa das gratas surpresas do Campeonato Catarinense de 2008. Natural de Cuiabá, no Mato Grosso, o jogador se destaca pela imposição física e pelos gols, sendo uma das esperanças do Criciúma nesta primeira partida da decisão, no domingo, às 16h, contra o Figueirense.

Mesmo sem atuar em todos os jogos da temporada, Jael já é o terceiro artilheiro do Tigre, neste ano, com 10 gols. Oito deles foram marcados no Estadual, e outros dois na Copa do Brasil. Mas foram nas duas partidas, com caráter decisivo, que o atacante obteve destaque, ao marcar dois gols e aterrorizar as defesas de Avaí e Vasco.

— Eu estava fora, mas estava trabalhando. Aproveitei bem a oportunidade — disse o tímido jogador.

Mas o reconhecimento do trabalho de Jael não aconteceu por acaso. O atacante é mais um dos homens da família Ferreira Vieira que tenta a carreira de jogador. Com 14 anos, Jael começou a freqüentar escolinhas de futebol de Cuiabá como a Uirapuru, AABB e a do Gaúcho, ex-atacante do Flamengo e Grêmio.

Primeira oportunidade foi dada pelo Fluminense

Depois veio o interesse do Cuiabá Esporte Clube, onde conquistou títulos estaduais na base. Com 16 anos, e o físico avantajado, Jael disputava competições com jogadores de até 20 anos. A primeira grande chance surgiu através de um empresário que levou Jael para o Fluminense (RJ). No Rio de Janeiro, o cuiabano integrou o grupo que venceu a Taça Guanabara, mas não teve as chances que esperava.

Antes de desembarcar em Criciúma em abril de 2007, o jogador passou quase duas semanas no Palmeiras B. No ano passado, o atacante ficou na equipe júnior e foi integrado aos profissionais no início de 2008. Antes de voltar das férias, Jael recebeu conselho do pai, Júlio Alfredo, para pegar experiência, mas o jogador mostrou personalidade e amadurecimento:

— Disse para ele que queria voltar para jogar e não apenas ficar esperando. Agora que estourei, a minha meta principal é ajudar o Criciúma a subir para a primeira divisão — completou. 

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