| 11/04/2008 21h34min
Uma operação das Polícias Civil e Militar começou nesta sexta-feira para garantir a segurança nos municípios do sudeste paraense. A ação foi motivada pela ameaça de ocupação da Estrada de Ferro de Carajás, em Parauapebas, por garimpeiros e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), acampados há uma semana às margens da ferrovia.
Ao todo quase 300 policiais, entre civis e militares, foram deslocados da capital para o interior do Estado. A operação começou por volta das 9h, com barreiras na rodovia PA-150.
— O objetivo das barreiras é intensificar a fiscalização de veículos, revistas em motos, como ação preventiva — explica o assessor de imprensa da Polícia Civil, Walrimar Santos.
A Polícia Militar planeja fazer sobrevôos diários na área da estrada de ferro. O objetivo é monitorar o movimento dos manifestantes, que ameaçam invadir e interditar a estrada, paralisando a passagem de trens que carregam minérios na região.
Além de Parauapebas, as barreiras
devem se estender até os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás e Xinguara
— A fiscalização verificará, durante 24 horas, a entrada e saída das cidades à procura de armas de fogo ou drogas nos veículos. A intenção é que essa ação vire rotina no mês de abril, porque é o mês em que Parauapebas recebe um contingente maior de pessoas e de movimentos sociais. Também estamos preparados caso haja conflitos — explica o tenente.
A ação também visa o cumprimento de liminares de reintegração de posse de algumas fazendas na região, mas a lista das fazendas ainda não foi divulgada. As informações são do site G1.