Depois de três pregões seguidos de alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o pregão desta quinta-feira em baixa, com os investidores realizando lucros e seguindo o movimento do mercado internacional. O Ibovespa, principal índice, à vista cedia 0,66% a 62.944 pontos, às 10h05min. Em Nova York, o Nasdaq futuro caía 0,91% e o S&P 500 futuro, 0,64%, com os investidores em compasso de espera por mais um pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, às 11h.

Na quarta-feira, ele admitiu pela primeira vez a possibilidade de uma recessão nos EUA, o que fez com que as bolsas encerrassem o pregão em queda. Aqui, a Bovespa conseguiu resistir e fechou com valorização de 0,94%, retomando o patamar dos 63 mil pontos, sustentado pelo ganhos de mais de 2,5% das ações de Petrobras. Especialistas acreditam que a bolsa brasileira tem espaço para voltar à máxima histórica de 66 mil pontos.

A expectativa com a divulgação amanhã nos EUA do relatório das condições do mercado de trabalho também contribui para o sentimento de cautela hoje no mercado. Do lado doméstico, a agenda é fraca. A única divulgação relevante são os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) referentes ao desempenho da indústria em fevereiro, com destaque para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci).

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