| 29/02/2008 20h28min
Segundo colocado na seletiva brasileira de Laser para as Olimpíada de Pequim, o carioca Eduardo Couto não conseguiu cumprir a meta de participar de duas provas de vela na China. Assim, ele terá de se conformar em competir com um barco de Finn, classe na qual entrou na disputa sem grandes pretensões, mas acabou garantindo a classificação. Apesar da mudança de planos, ele promete dedicação à Finn, para garantir um bom desempenho na busca pelo ouro.
– Agora vou me dedicar a essa classe, conhecer bem o barco e treinar na China – afirmou o competidor. – Estou satisfeito com essas duas campanhas boas para Pequim – garantiu.
Couto acredita que as condições meteorológicas prejudicaram sua performance na Laser. Mesmo assim, elogiou o catarinense Bruno Fontes, que venceu a competição e ficou com a vaga.
– Fui mal no início dessa seletiva por causa do vento fraco, mas depois fui mais constante. O Bruno também foi e mereceu conquistar a vaga por tudo que já fez – destacou o velejador de 22 anos.
Perdicaris, o reserva em Pequim
Andreas Perdicaris, que terminou em terceiro lugar, destacou a competitividade da disputa. Ele comemorou o fato de ser o reserva de Bruno Fontes na Olimpíada, já que o segundo colocado Eduardo Couto já está classificado na classe Finn.
– Foi um campeonato extremamente disputado. Consegui manter boa velocidade. Pena ter tido alguns erros no vento fraco. Ao menos sou reserva do Bruno na equipe – lembrou.
Marco Grael quer se dedicar
Marco Grael, filho de Torben Grael, terminou a seletiva em nono lugar, com 77 pontos perdidos. Aos 18 anos, ele pretende se dedicar à classe Laser, tanto que não abandonou a disputa mesmo em condições adversas de ventos.
– Esperava um pouco mais nesse campeonato, mas não consegui bons resultados por aqui. Perdi regatas de bobeira e acabei ficando para trás. No Brasileiro, fui melhor e terminei em sétimo lugar. Vou continuar treinando na classe – comentou o herdeiro do maior medalhista olímpico brasileiro.
GAZETA PRESS