A lista de fazendas gaúchas que será entregue para que autoridades sanitárias da União Européia (UE) possam realizar vistorias no Rio Grande do Sul pode sofrer novos cortes. A visita a 21 propriedades selecionadas, iniciada quarta-feira, foi concluída nesta quinta-feira por veterinários da secretaria e do ministério da Agricultura, além de técnicos de certificadoras. Nesta noite, ainda se discutia se o rol de estabelecimentos seria novamente reduzido, com o objetivo de apresentar somente propriedades com risco mínimo de reprovação pelos europeus.

O grupo estrangeiro chega ao Brasil semana que vem e deve vistoriar fazendas nos seis Estados exportadores, incluindo o Rio Grande do Sul. A partir disso, a expectativa é de que a UE negocie o fim do embargo à compra de carne brasileira anunciado em 1º de fevereiro, após o bloco europeu rejeitar uma lista com mais de 2,6 mil estabelecimentos habilitados pelo Brasil para exportar e exigir um número de apenas 300.

O chefe da divisão de fiscalização e defesa sanitária animal da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, afirma que o fato de apenas 21 — ou menos — estabelecimentos gaúchos estarem sendo oferecidos para vistoria não significa que somente esses poderão exportar.