| 01/02/2008 16h16min
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta sexta-feira nota oficial na qual informa que a suspensão temporária das exportações de carne brasileira in natura para a União Européia (UE) decorreu da necessidade "de consolidar uma lista de propriedades aprovadas para o fornecimento de animais destinados ao abate àquele mercado". Com o documento, o governou ratifica que o embargo, anunciado na última quarta-feira, ocorreu por questões técnicas de rastreabilidade bovina e evita que haja um embate político-diplomático que possa ampliar a suspensão da compra de carne.
"Estão descartadas quaisquer ocorrências sanitárias nos rebanhos, alteração da condição sanitária brasileira ou risco para a saúde pública. Há mais de 70 anos, o Brasil exporta carne bovina in natura para países da UE, sem registro de qualquer problema de saúde pública ou animal associado a tais produtos", informa o documento, lembrando que, só para o mercado europeu, o Brasil comercializou, em
2007, 195,2
mil toneladas desse produto. "Atualmente, o país é o maior exportador de carne bovina do mundo e vem ampliando sua participação nos mais diversos mercados. No ano de 2007, exportou carne bovina e miúdos para mais de 150 países, incluindo os da UE."
A nota informa ainda que o serviço veterinário oficial brasileiro vem atendendo às exigências européias, especialmente, em relação ao controle da vacinação e de fronteira e à prevenção da febre aftosa, "cujos avanços foram oficialmente reconhecidos pela UE".