Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 75% dos agricultores brasileiros reaproveitam as sementes no plantio entre uma safra e outra.

A prática é considerada pirataria e gera prejuízo anual de R$ 150 milhões para a União.

De acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), o problema é verificado nas lavouras de soja, trigo e feijão. A menor incidência é na cultura do milho.

Os produtores alegam que as sementes certificadas são caras. O presidente da Abrasem, Iwao Miyamoto, discorda, garantindo que o produto certificado representa 3% do custo por hectare. A semente reaproveitada custa 2% do valor por hectare.

Segundo levantamento da Abrasem, o país tinha em 1985 cerca de 900 produtores de sementes. Em 2007, são 550.