| 21/12/2007 16h56min
Em 2008, o Sebrae no Amapá vai desenvolver o Projeto Pirarucu da Amazônia. Segundo o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo - Comércio e Serviços da Instituição no Estado, Richard Maia, o projeto tem como foco inserir e consolidar o cultivo e a comercialização de pirarucu de cativeiro nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins.
– Na Unidade de Observação, o pirarucu será estudado por um ano. A expectativa deste estudo é proporcionar ganhos de massa superior em pelo menos 50%, o que seria considerado normal nas condições naturais. Este crescimento deverá ser adquirido com ração e manejos adequados – afirma.
No Amapá, esta experiência está em sua fase inicial. Os alevinos chegaram a Macapá, procedentes de Rondônia, no final de novembro de 2007, com aproximadamente dez centímetros de tamanho e estão hoje com cerca 18 cm.
De acordo com Richard Maia, a Unidade de Observação é o ambiente em que os peixes serão criados durante a fase de estudo, como se fosse um laboratório.
– Será aberto ao público científico que tiver interesse em contribuir para melhorias no projeto, bem como, a empresários que tenham interesse em desenvolver essa atividade econômica.
O Sebrae, por meio deste projeto, visa, ainda, desenvolver sete etapas que se destacam como diagnóstico regional e local: implantação de unidades demonstrativas; sensibilização, organização e capacitação do grupo de empreendedores; estudo mercadológico e comercialização; elaboração, execução de plano de marketing; missões técnicas e consultorias tecnológicas.
Inicialmente, os parceiros são Sebrae Nacional, Agência de Pesca do Amapá (Pescap) e o empresário Wagner Afonso, proprietário do Pesque e Pague, da Fazendinha.
AGÊNCIA SEBRAE
O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe que é encontrado geralmente na Bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas
Foto:
Raimundo Valentim
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EFE