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 | 19/11/2007 08h51min

Gol pela seleção da Colômbia dá novo fôlego a Bustos

Lateral gremista marcou apenas uma vez no Brasileirão

Luis Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Com chances remotas de se classificar à Libertadores, o Grêmio ainda não soube tirar proveito da qualidade de Bustos nas cobranças de falta. Sábado, na vitória da Colômbia por 1 a 0 sobre a Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa de 2010, o lateral-direito acertou um chute "que quebrou a muralha adversária", conforme definição do jornal colombiano El Pais.

Desde sua chegada ao Olímpico, no início de julho, Bustos marcou somente um gol de bola parada. Ou "pelota quieta", como traduz. Foi na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, dia 5 de setembro, no Olímpico.

Apesar de ter a preferência do técnico Mano Menezes, o colombiano se reveza nas cobranças com Tcheco e Marcel. Foi assim contra o Santos, pelo Brasileirão: Bustos se preparava para chutar, Marcel surgiu inesperadamente e bateu rasteiro, fazendo o único gol da vitória do Grêmio.

– Nossos jogadores não sofrem tantas faltas perto da área do time adversário. No Cúcuta, Blás Pérez fazia isso a toda hora–- observa Mano Manezes, justificando a baixa freqüência com que Bustos é chamado para cobrar.

Em faltas laterais, que implicam em jogadas ensaiadas, a preferência é pelo meia Tcheco, cujo aproveitamento é alto. Um exemplo: dois dos gols da vitória por 4 a 3 sobre o Náutico, no Olímpico, surgiram de cruzamentos seus.

Bustos começou a cobrar faltas em 2000, nas categorias de base do América, de Cali, da Colômbia. Um de seus inspiradores foi o paraguaio Arce. Dos 23 gols marcados na carreira, 15 foram de bola parada. Na Libertadores, foram três, um deles contra o Grêmio - o que foi decisivo para sua contratação.

Na terça-feira, ele enfrenta a Argentina, também em Bogotá. Ainda terá dois jogos pelo Grêmio no Brasileirão, antes de cuidar da definição de contrato, que se estende até 31 de janeiro de 2008.

A estratégia do Grêmio será tentar reduzir o valor dos direitos federativos, fixados pelo Cúcuta em US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,7 milhão).

ZERO HORA
Rafa Salafranca, EFE  / 

Bustos (D) comemora gol contra a Venezuela pelas Eliminatórias
Foto:  Rafa Salafranca, EFE


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