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 | 17/11/2007 17h09min

ATP estuda punições a envolvidos em manipulação de resultados

Tenistas envolvidos podem ser punidos com até três anos de suspensão

O presidente da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Etienne de Villiers, afirmou neste sábado, em Xangai, que os tenistas envolvidos em esquemas de manipulação de resultados poderão ser punidos com até três anos de suspensão. O dirigente está na cidade chinesa acompanhando a disputa do Masters da modalidade, que termina neste domingo, com decisão entre Roger Federer e David Ferrer.

Prometendo não tolerar qualquer tipo de atitude deste tipo que seja comprovada, De Villiers mantém um processo de investigação envolvendo centenas de tenistas que teriam sido aliciados por apostadores para acertar resultados de jogos. No último dia 10, a entidade anunciou a punição do italiano Alessio Di Mauro por participar do esquema.

A suspensão começou a valer em 12 de novembro e tem duração de nove meses. Além disso, Di Mauro terá de pagar uma multa de US$ 60 mil.

Além da suspensão dos que forem considerados responsáveis por tal tipo de atividade, a ATP também deverá multar os infratores em valores que poderão chegar a US$ 100 mil. Segundo Di Mauro, tudo isso tem como finalidade manter a 'integridade' da modalidade.

– Para nós, nada é mais importante que a integridade e a honestidade do esporte. Faremos tudo que for possível para assegurar aos fãs e à imprensa e a qualquer outro que se preocupe com o tênis que quando ocorre uma derrota é por causa dos atletas e não por outra coisa qualquer – salientou o dirigente.

Apesar da punição do italiano, o caso mais escandaloso de provável fraude de resultados pode envolver o russo Nikolay Davydenko. Ele entrou na malha fina da ATP após uma partida entre o número 4 do mundo e o inexpressivo Martin Vassallo Arguello ter movimentado mais de US$ 7 milhões em apostas, em agosto. Davydenko abandonou o jogo, alegando problemas físicos.

– Precisamos entender o que aconteceu. Estamos tranqüilos que fazemos a coisa certa. As entidades têm de proteger os esportes pelos quais são responsáveis – finalizou.

GAZETA PRESS

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