| 30/10/2007 09h00min
O governo de São Paulo lançou nessa segunda-feira, dia 29, a segunda fase da vacinação contra febre aftosa. A cerimônia foi em Presidente Venceslau, oeste do Estado. Mas a campanha começa no dia 1º de novembro em 15 Estados brasileiros e no Distrito Federal. A expectativa é de uma campanha tranqüila e sem falta de vacinas nos distribuidores.
A expectativa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) é de que a campanha de vacinação contra a aftosa atinja a maior parte do rebanho brasileiro. Isso se o Ministério da Agricultura não atrasar a liberação das amostras.
– Nós estamos prevendo com bastante tranqüilidade, assim como foi feito na campanha de maio, todas as empresas têm bastante estoque – assegurou o vice-presidente do Sindan, Mário Pulga.
A previsão do Ministério é vacinar 143 milhões de animais. O Sindan já contabilizou em outubro a venda de doses necessárias para a metade deste rebanho. E o
estoque atual da Central de Selagem, órgão que
recebe as vacinas de todos os laboratórios brasileiros, ainda conta com mais 124 milhões de doses.
A segunda fase da campanha de vacinação contra a febre aftosa acontece durante todo o mês de novembro nos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.
Com a distribuição das doses garantida, o pecuarista precisa fazer a sua parte. Na hora de adquirir a vacina é preciso tomar alguns cuidados, pois qualquer manejo inadequado pode invalidar a eficácia do produto, como explica Mário Pulga.
– O criador, na medida em que ele adquiriu esta vacina, ele precisa ver se está dentro do prazo de validade e então comprar esta vacina na quantidade que ele necessita para todo rebanho. Levar esta vacina em caixa de isopor na seguinte proporção: dois terços de gelo e um terço com vacina.
O produto
tem que ser conservado sob refrigeração. A
temperatura ideal é entre 2,0 e 8,0 graus Celsius. Mas jamais pode ser congelado ou deixado sob temperatura ambiente. A aplicação também requer alguns cuidados para não prejudicar a carne.
– O pecuarista deve aplicar a vacina na região recomendada na bola do frasco da vacina, na tábua do pescoço – orienta Pulga.
Assim que se iniciar a campanha, o pecuarista tem até o dia 7 de dezembro para comprovar a vacinação em uma unidade de defesa agropecuária.
LUCIANE KOHLMANN/CANAL RURAL SÃO PAULO