O oposto Ânderson Rodrigues, da seleção brasileira masculina de vôlei, espera que outros jogadores experientes do time nacional voltem a atuar no Brasil. O atleta, que retornou ao país após assinar com a Ulbra, é o único campeão mundial de seleções que atualmente joga em território nacional.

– Penso que os mais velhos deveriam voltar. O nível da Superliga precisa estar lá em cima, como o da seleção brasileira. Os clubes daqui têm dinheiro, só precisam tomar essa decisão – comentou.

Anderson, que atuou pelo Taranto na última temporada, e disse voltado por ter sentido saudades. Em 2005, ele se casou com jogadora Kátia, que defende o Pinheiros.

– O cansaço físico e mental, principalmente o mental, lá fora são muito altos. Aqui não é tanto. Quero ficar um pouco em casa. Apesar das propostas do exterior, o que valeu mesmo foi a vontade de voltar – declarou, acrescentando que muitos jovens brasileiros acabam iludidos por equipes estrangeiras.– Eles saem para ganhar um pouco a mais, só para falar que jogam lá. Vão com promessas de carro, casa e dinheiro, mas quando chegam, a realidade é outra – alertou.

Ânderson se apresenta no próximo dia 2 à seleção para a disputa da Copa do Mundo, no Japão, em busca de uma vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. Ele pediu para não falar sobre o problema entre o técnico Bernardinho e Ricardinho, que aconteceu antes dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e se estende até agora, e limitou-se a elogiar o levantador.

– O Ricardo é uma pessoa que desequilibra. Agora isso depende dele voltar.

GAZETA PRESS