| hmin
O maior mérito do Criciúma durante a Série B do Campeonato Brasileiro foi encaixar as peças certas nos momentos adequados. A base formada no final do Campeonato Catarinense, com os reforços de Paulo Baier, Dejair e Cleber Gaúcho, ganhou força com a chegada de alguns atletas como Luciano Almeida e Tico, e a confiança de outros, como Juca e Cametá.
A equipe titular do início da competição tinha Roberto no gol, Turatto na zaga, Carlos Henrique no ataque. O meio campo de marcação era composto por Edinho e Cleber Gaúcho. Paulo Cesar fazia a função de armador ao lado de Dejair.Os ajustes do técnico Edson Gaúcho começaram a partir da terceira rodada.
O zagueiro Cametá, que havia cumprido dois jogos de suspensão, já participou da segunda etapa da partida contra o Náutico, e depois não saiu mais da equipe. Com a saída de Roberto, o goleiro Fabiano reassumiu a posição de titular após dois anos e seis meses na reserva.
O meia Juca também mostrou qualidade na vitória sobre o Naútico e foi escalado como titular na partida seguinte. A maior dificuldade do técnico era acertar o meio-campo, que auxiliava a defesa no esquema com três zagueiros.
Primeiramente, Edinho executou a função de terceiro zagueiro, mas devido a lesões e suspensões, perdeu a vaga para Cleber Gaúcho no final da competição.
Paulo Cesar se firmou como segundo homem de marcação no meio-campo e abriu vaga para Juca e Dejair na criação de jogadas.
Na oitava rodada, aconteceu a estréia de Tico e ele marcou o gol da vitória sobre o Mogi Mirim (1 a 0).
O lateral Alonso foi transacionado na 11ª rodada, no dia 17 de setembro, mas o Tigre havia contratado Luciano Almeida dias antes. A estréia do lateral aconteceu na rodada seguinte com mais uma vitória no Heriberto Hulse.
CRISTIANO RIGO DALCIN / DIÁRIO CATARINENSE