| hmin
A tarde não poderia ter sido melhor para o ala direito Paulo César Baier. Único jogador da equipe que já havia sido campeão no Criciúma – no Campeonato Catarinense de 1998 –, ele não apenas levantou uma taça pela segunda vez defendendo o Tigre. Foi exemplo de determinação em campo e acabou sendo premiado com três gols.
César Baier foi contratado para jogar no meio campo, sua posição original. Mas acabou sendo convencido pelo técnico Edson Gaúcho a atuar na ala direita, onde renderia mais. Mesmo obedecendo as determinações táticas, em nenhum momento abriu mão das arrancadas rápidas pelo meio.
Na partida de sábado o jogador superou até suas próprias expectativas. Ele havia prometido à esposa que faria um gol em homenagem a ela na decisão. Para surpresa dela, que raramente assistia aos jogos no estádio, e alegria dos torcedores Paulo César Baier foi muito além.
Com jogadas de força e coragem num campo encharcado e escorregadio, o jogador marcou implacavelmente, brigou em todos os momentos pela posse da bola, fez bons passes e concluiu com precisão. Os aplausos nas arquibancadas logo no início da partida já mostravam que ele seria um dos melhores.
No primeiro gol, Paulo César Baier mostrou o oportunismo de um centroavante. Estava no local certo e na hora precisa em que o goleiro do Fortaleza soltou a bola no chute de Luciano Almeida. No segundo, recebeu um passe entre os zagueiros, ganhou o lance com uma jogada de habilidade e após o gol correu para comemorar com os torcedores.
O terceiro dele na partida foi o momento da explosão da torcida: foi o gol do título. E por esse motivo o chute saiu com força e raiva após um rebote de escanteio. Foi a consagração total do jogador.
Batedor oficial de pênalti do Criciúma, Paulo César Baier chegou à decisão com cinco gols marcados e saiu com oito. Uma boa média para um ala direita se for levado em consideração que o goleador da equipe, o meia Dejair, marcou 10 vezes no
campeonato.
As informações são do Diário Catarinense.