| 09/10/2007 16h43min
O organizador da Segunda Feira Internacional de Agroenergia, Biocombustíveis e Energias Renováveis (Enerbio), Ronaldo Knac, considerou nesta terça, dia 9, “infeliz” a idéia de plantar cana-de-açúcar na Amazônia.
— Isso é de uma insensatez total de quem não conhece a agricultura — afirmou.
Segundo ele, o país conta com outras regiões para a produção, como Goiás e Tocantins.
Ronaldo Knac também se posicionou contra produzir biodiesel a partir da mamona. Para ele, é mais viável produzir com uso de outras matérias-primas, como a soja.
— A mamona temos que exportar para a Nasa (agência espacial americana) usar em seus projetos espaciais. O litro de mamona custa no mercado internacional R$ 5 e qualquer outra fonte de matéria prima para produção de biocombustível, como soja, por exemplo custa R$ 1,30. Então apenas uma pessoa alienada da realidade econômica apostaria na mamona — argumentou.
O chefe da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agroenergia, Frederico Ozanan Machado Durães, defendeu o plantio da cana-de-açúcar em regiões degradadas na Amazônia como uma das estratégias de "dinamicidade" para economias locais.
AGÊNCIA BRASIL