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 | 03/10/2007 19h46min

Guerreiro é condenado a prisão pelo caso ISL

Pena, porém, pode ser revertida em serviços comunitários

O ex-presidente do Grêmio José Alberto Guerreiro foi condenado nesta quarta, pela 1º Vara de Justiça de Porto Alegre, a dois anos e dois meses de prisão, por envolvimento no caso ISL, juntamente com o ex-diretor de marketing da empresa Wesley Cardia. Ambos foram enquadrados no artigo 171 do Código Penal (estelionato).

A pena, no entanto, pode ser revertida em serviços comunitários. Os ex-dirigentes ainda terão de pagar multa de 360 salários mínimos ao clube e 150 salários mínimos ao Estado. O réu Jamel Nasser também foi condenado à pena substitutiva e pagamento de multa. A decisão ainda é passível de recurso.

Com a condenação, Guerreiro deve deixar o Conselho Deliberativo tricolor. Na noite do dia 13, o processo que poderia excluir o ex-presidente do Conselho foi arquivado, por sugestão de Paulo Odone e Fábio Koff. Na noite desta quarta, após o empate com o Atlético-MG, o atual presidente gremista confirmou que Guerreiro deixaria o Conselho em caso de condenação.

Guerreiro e Cardia foram absolvidos da acusação de formação de quadrilha (artigo 288). O advogado Paulo Olimpio Gomes de Souza, que representa o ex-presidente gremista, considerou a sentença injusta e garantiu que irá apelar.

– Vamos até o fim para provar a sua inocência – afirmou Olimpio, acrescentando que o litígio só terá fim em 2008.

Cardia também mostrou indignação. Ele disse ter ficado sabendo da decisão através da imprensa.

– Fui pego de surpresa, isso é um absurdo – declarou.

Oito réus foram absolvidos no caso ISL: Walmor Schaefer, Nilton Maia Leão, César Roweder, Celso Roweder, Emerson Borges de Jesus, Tcharles de Abreu, Dody Sirena, representado por Marco Antônio Campos, e Martinho Faria, por Mathias Nagelstein. Em 24 de agosto, Leão, Sirena e Martinho já haviam tido a absolvição recomendada pelo Ministério Público.

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