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 | 05/07/2007 13h05min

Jogadores do Juventude enfrentam protestos da torcida

Papada ficou revoltada com derrota para o Grêmio e cobrou empenho

A quarta-feira foi agitada no Alfredo Jaconi. Além de reuniões do departamento de futebol com a comissão técnica, o grupo de jogadores teve de lidar com o descontentamento dos torcedores, insatisfeitos com o desempenho do time no Campeonato Brasileiro. A derrota por 3 a 1 para o Grêmio foi a quinta no campeonato.

Os portões abertos do Jaconi facilitaram o contato da torcida com os jogadores. O meia Alex Alves falou com juventudistas através da grade por mais de 15 minutos. Parecia uma conversa amistosa. Diferente da que teve Radamés, momentos antes. O jogador não gostou do que ouviu das arquibancadas e foi pedir explicações.

– Começaram a falar da minha mulher... Eles (a torcida) têm que cobrar de mim, não da minha família – disse o atleta, que namora a atriz Viviane Araújo.

A apatia na derrota para o rival gerou comentários entre a torcida. O principal deles é que alguns jogadores estariam se empenhando pouco, fazendo corpo mole. O zagueiro Wescley, autor do único gol do time no Olímpico, tratou de refutar qualquer boato nesse sentido. Ele disse que ninguém do time entra em campo para perder.

– Sou um pai de família, tenho caráter. Não existe isso de corpo mole. Em todo clube que eu estou, trato de vestir a camiseta, porque sei que isso é importante para o torcedor. Quero ficar lembrado positivamente aqui no Juventude – discursou.

A direção foi o principal alvo das fortes críticas, sobretudo o gerente de futebol Valmir Louruz e o técnico Flávio Campos. Nos bastidores do Jaconi, comenta-se que a permanência do treinador no cargo depende de uma vitória sobre o Vasco neste sábado. A direção, inclusive, já estaria sondando o mercado atrás de um novo técnico.

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