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 | 02/06/2007 19h11min

Zé Teodoro quer a torcida como 12º jogador

Treinador avaiano completou 1 mês no comando do Leão da Ilha

Zé Teodoro completou um mês de cargo no Avaí. Um mês de muito trabalho para tentar encaixar o seu perfil em um time ainda desfigurado por causa do processo de reestruturação. A primeira vez como treinador em SC (jogou no Criciúma em 1995 e 1996), em 11 anos de profissão, é uma chance desafiadora na carreira do ex-lateral-direito.

- O futebol praticado no Sul é o estilo que eu gosto, com muita marcação, pegada e saída em velocidade - destaca.

Nesta conversa com o DC, Zé Teodoro disse estar admirado com a participação dos torcedores do Avaí. Por enquanto, a relação está na fase da conquista.

Parceria
- O trabalho é o mesmo que foi feito no Paraná. Lá, eles entraram no amador e depois foram para o profissional. O time foi campeão, fez a campanha para a Libertadores... esse é o trabalho que eles querem fazer. Estou numa situação nova, trabalhando de uma forma diferente, porque nunca trabalhei no sistema clube/parceria. Tem de ter muito jogo de cintura, muita flexibilidade e habilidade.

- A parceria é um investidor. Quer trazer o jogador, ele ser trabalhado, preparado, aparecer e estar na vitrine. Só que a parceria quer um trabalho a médio/longo prazo, e o clube, a torcida e o treinador querem o retorno imediato. Já quero que o time seja competitivo desde o início.

- Tenho autonomia para tirar e pôr quem eu quero, e se não fosse assim não estaria aqui. Não vou aceitar interferência. O dia em que acontecer, vou ser o primeiro a pedir para ir embora.

Elenco atual
- Se eu pudesse ter chegado a três meses atrás a situação do Avaí podia estar mais tranqüila. A gente teria feito um planejamento, uma avaliação melhor. Até encaixar, fazer um grupo coeso, demora. Não é fácil administrar 37 jogadores. A gente vai enxugar o elenco.

Torcida
- Para atuar no Avaí tem de ter personalidade, pois a torcida cobra mesmo. Nós temos de saber administrar a intranqüilidade que está acontecendo, a preocupação de conquistar um título regional, de subir para a Primeira Divisão. A torcida tem de incentivar. Eu achei que em alguns momentos no segundo tempo (contra o Barueri) a torcida acordou. Quero uma torcida que seja o 12º jogador. E a do Avaí tem esse comportamento.

Meta
- O ideal era ter sido feito um trabalho no Campeonato Estadual sem se preocupar em ganhar o título, visando a montar uma equipe para o Brasileiro. A parceria quer um trabalho a médio/longo prazo, eu quero surpreender todos, para poder subir já no meu primeiro ano. Essa é a meta. Vamos correr por fora e vamos nos ajeitando. A estratégia do ano passado foi disparar, mas depois caiu. Nós não. Vamos nos preparar para poder arrancar na hora certa e chegar.

GUSTAVOJAIME/DIÁRIO CATARINENSE

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