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 | 29/04/2007 18h08min

Chapecoense vence o Criciúma por 1 a 0

Verdão do Oeste só precisa de um empate no próximo jogo da final

A Chapecoense fez valer o mando de campo. Dentro do estádio Índio Condá lotado, a equipe verde e branco venceu o Criciúma neste domingo pelo placar de 1 a 0, na primeira partida da final do Estadual. O único gol do jogo saiu dos pés de Rony, aos 10 minutos da segunda etapa, depois de uma falha do goleiro Zé Carlos, do Tigre.

Agora, para a Chapecoense comemorar o terceiro título de sua história, basta empatar a segunda partida. Ao Tigre resta vencer no tempo normal e na prorrogação para comemorar o décimo campeonato.

Uma decisão é como uma partida de xadrez. Cada peça tem hora e vez para se movimentar. E um movimento errado, brusco, inconseqüente pode pôr tudo a perder. E foi o que ocorreu com o Criciúma. A equipe do treinador Gelson da Silva estava controlando as ações da Chapecoense, que mesmo jogando no seu estádio, parava na forte marcação tricolor. Como num tabuleiro, as peças movimentavam-se com cautela, uma anulando a outra.

O primeiro tempo foi marcado por muitas interrupções. Era uma falta atrás da outra. Os dois times estavam nervosos, afoitos. No esquema 3-6-1, o Tigre conseguia neutralizar as ações de Peter, Jean Carlos e Márcio Machado. As poucas oportunidades, de lado a lado, só foram obtidas quando os destaques individuais conseguiram se livrar da marcação. O empate em 0 a 0 foi fiel ao jogo


Porém, aos 10 minutos do segundo tempo, Cuca fez um movimento rápido. Ele puxou o contra-ataque, deu o passe para Adriano, passe que saiu alto demais, neste instante, o zagueiro do Criciúma, Rodrigo, tentou proteger a bola, assustou o goleiro Zé Carlos, que agiu de forma abrupta, brusca. Furou na hora de interceptar a bola. Ela então sobre livre para o lateral Rony abrir o placar.

Daí por diante o que se viu foram tentativas do Criciúma de buscar o empate. O treinador Gelson da Silva retirou dois zagueiros para o ingresso de atacantes. Medida ineficaz. Faltava neste momento articulação no meio-campo. A Chapecoense povoava o setor, bloqueava a entrada da área e escapava nos contra-ataques. Mas mais ninguém soube tirar acertar os arremates. Digamos que a Chapecoense anunciou o xeque (jogada que antecede o xeque-mate do xadrez). Resta saber se o Criciúma irá conseguir alterar a posição das peças.

RODRIGO CELENTE

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