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 | 15/03/2007 22h02min

Operários fazem paralisação no Autódromo

Trabalhadores pediram melhores condições de trabalho

Cerca de 800 operários que trabalhavam na construção do Complexo do Autódromo, no Rio de Janeiro, realizaram uma manifestação ao meio-dia desta quinta. O número foi divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Rio. A obra visa os Jogos Pan-Americanos, que ocorrem em julho na capital carioca.

A principal reclamação é o não pagamento de hora extra, além da falta de higiene e água nas instalações. Nesta sexta, os operários voltam a trabalhar, mas farão nova assembléia ao meio-dia. Eles ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado se as reivindicações não forem atendidas.

Segundo a RioUrbe, empresa da prefeitura carioca responsável pelas obras, a paralisação ocorreu apenas nas obras do Centro Aquático, não afetando a Arena Olímpica e o Velódromo da Barra. Segundo a entidade, trata-se de uma forma de se chamar atenção para uma ação de dissídio coletivo dos empregados.

Foi a segunda paralisação nas obras do Pan. Em fevereiro, mais de 2 mil trabalhadores pararam por uma tarde no Complexo Esportivo João Havelange, também pedindo melhorias nas condições de trabalho. Segundo o sindicato, as exigências foram atendidas e todos voltaram às obras. A RioUrbe admite que os trabalhadores do Centro Aquático se inspiraram no sucesso dos colegas para fazer a paralisação.

A Delta, uma das empresas responsáveis pelo consórcio, irá aguardar a reunião desta sexta para ver em quais pontos poderá atender as reivindicações. Já a Sanerio ainda não se manifestou sobre o assunto. A prefeitura carioca diz não poder fazer nada, pois não possui empregados na obra.

GAZETA PRESS

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