| 04/08/2006 20h46min
O Figueirense tenta confirmar duas tendências no jogo deste sábado. Uma é a boa campanha em casa no atual Brasileirão. A outra é a condição de carrasco do São Caetano. A partida no Orlando Scarpelli está marcada para as 16h.
Dos seis jogos que disputou em Florianópolis pela Série A de 2006, o Figueira somou 13 pontos, fruto de quatro vitórias – sobre Palmeiras, Fluminense, Santos e Grêmio –, um empate – com o Fortaleza – e uma derrota – para o Cruzeiro. Isso dá um aproveitamento de 72,2%.
Contra o Azulão, o desempenho é similar. Desde que se encontraram pela primeira vez juntos na elite do Nacional, os dois times já se enfrentaram sete vezes. O Figueira venceu cinco e perdeu duas, o que representa um aproveitamento de 71,4%.
Em 2003, o jogo contra o São Caetano no Orlando Scarpelli representou uma virada para o alvinegro, que aplicou 3 a 0, conquistando sua primeira vitória naquele ano, e começou uma reação que o tirou da zona de rebaixamento em algumas rodadas.
Na temporada passada, foram duas vitórias sobre o Azulão. No primeiro turno, no dia 28 de maio, em Florianópolis, foi 2 a 0, com gols de Michel Bastos e Alexandre. No returno, no ABC paulista, em 21 de setembro, foi 1 a 0, com gol de Fernandes.
Fernandes, aliás, que provavelmente estará em campo. As suspensões dos laterais Flávio e Fininho e a ausência de reservas imediatos obrigam o técnico Waldemar Lemos a deslocar Carlos Alberto para a direita e Cícero para a esquerda. Assim, abrem duas vagas no meio.
Uma deve ser de Henrique. A outra, de Fernandes. O meia foi poupado do treino da última quinta por dores musculares, mas participou do recreativo realizado ontem no CFT (CFT) do Cambirela, em Palhoça, que fechou a preparação.
– Foi bom para me recuperar – declarou Fernandes, comentando sobre as mudanças que estão ocorrendo no time. – A equipe adquiriu padrão de jogo, mas há vontade dos que estão entrando e a vontade pode superar a falta de entrosamento – acredita.
O atacante
Samir também estava cotado para entrar na lateral direita, mas seu nome não figurou na lista inicial de atletas que foram para o hotel de concentração. Acabou sendo incluído mais tarde.
No lugar de Schwenck, quem entra é Diego. O jovem revelado no Internacional disputa sua primeira partida como titular no alvinegro. Entrou no segundo tempo dos dois últimos jogos, marcando um gol contra o Grêmio.
No gol, ainda resta uma dúvida. Andrey foi liberado para os últimos treinos, mas usava uma tala no dedo da mão esquerda que está lesionado. Colocou uma luva por cima e foi para o recreativo, mas Dalton está de sobreaviso.
DIÁRIO CATARINENSE