Foi no segundo vestibular que a médica Carmen Luiza Gobbato, 46 anos, conseguiu entrar na faculdade de Medicina. A médica conta que é preciso estudar muito para entrar na universidade e, mais ainda, durante o curso.

— No Ensino Médio resolvi que queria ser médica. Estudei bastante, mas não consegui passar no primeiro vestibular. Foi no segundo que conquistei a aprovação. Porém, essa não foi a parte mais difícil. Na faculdade é preciso se dedicar ao máximo, afinal, estamos estudando para lidar com o bem mais precioso das pessoas, que é a vida.

Carmen explica que, ao longo do curso, os estudantes são apresentados às diferentes especialidades:

— Escolhi ser pneumologista por causa do clima da nossa região. Fiquei focada na parte de pneumologia, sempre de olho nas necessidades do mercado, já que a região ocasiona problemas respiratórios e precisava de profissionais.

A médica, que atua há 22 anos em Caxias do Sul, conta que o paciente se coloca na mão do médico, e é preciso ter muita responsabilidade com a vida e as histórias das pessoas.

— Cada dia é uma novidade, são histórias diferentes. Nunca sei que tipo de pessoa vai passar por aquela porta (a porta do consultório) e nem se a doença é grave ou apenas um caso clínico. É gratificante o reconhecimento que as pessoas tem por ti. É uma profissão bonita, pela qual eu sou completamente apaixonada — revela.

Carmen conta que o começo da carreira é difícil:

— O início é lento, é preciso se apresentar para os colegas de profissão e correr atrás. Pra quem tem vontade é uma tarefa fácil.

A pneumologista destaca que depois de formado é preciso continuar estudando, participando de congressos e se especializando, pois a Medicina evolui rapidamente.

— Estudar sempre e desistir jamais — conclui.