Saúde | 16/09/2011 07h10min
O enfermeiro é o profissional que convive mais perto dos doentes, auxiliando o médico na coleta de dados e nos cuidados com os enfermos. Em muitas vezes, essa convivência diária se torna tão intensa que chega a criar uma relação de afeto entre o profissional e paciente.
Carlos Alberto de Souza, que trabalha no Hospital Geral de Caxias do Sul há nove anos, já passou por diversos setores e atualmente trabalha na pediatria. Ele conta que procura romper essa ligação para não se envolver.
— Apesar de ser uma tarefa difícil, procuro separar as coisas, afinal, somos seres humanos e temos sentimentos. Dependendo do caso, fico bastante chateado quando meu paciente morre. Essa ligação normalmente acontece quando um doente permanece algum tempo no hospital e, por consequência, acabo conhecendo a família e a vida da pessoa — diz.
O enfermeiro afirma que o envolvimento emocional com alguns pacientes, não causa danos no trabalho.
— Apesar de existir envolvimento com a vida e com a trajetória dos pacientes, dá para separar as coisas e isso não ocasiona perdas no meu trabalho, nem na minha vida pessoal — conta.
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