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Concluída a vacinação contra a influenza definida pelo Ministério da Saúde para os grupos de maior risco e que vacinou mais de 235 mil pessoas, é hora de a população reforçar os cuidados para prevenir a doença. O alerta é da diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.
São indispensáveis hábitos simples como manter arejados os ambientes de uso coletivo (como ônibus, salas de aula e escritórios), além de proteger o nariz e a boca com lenço descartável antes de tossir, de espirrar e, em seguida, lavar as mãos com água e sabão. O álcool em gel de uso cosmético – que é diferente do empregado na limpeza de superfícies – pode substituir a lavagem das mãos quando ela não puder ser feita.
“Em 2009, o ano da epidemia mundial da gripe A/H1N1, medidas como essas não só ajudaram na redução dos casos da doença como também diminuíram a incidência de conjuntivite e diarreia. O ganho para a saúde coletiva, com essas medidas, é muito grande”, frisa Karin.
Essa rotina é indispensável durante todo o ano e, segundo a diretora, em especial no inverno. “É nessa época, normalmente, que se registram mais casos de doenças respiratórias como a gripe A/H1N1 que, apesar de já ser uma doença sazonal, está tendo um número maior de casos esse ano com relação ao anterior”, justifica.
Síndromes gripais
Além das condutas preventivas, Karin chama a atenção, também é importante estar atento aos sintomas das síndromes gripais e que precisam ser confirmados por diagnóstico médico clínico. Somente passam por coleta de secreção da orofaringe para exame laboratorial os pacientes internados.
Devem procurar o serviço de saúde mais próximo todas as pessoas que tiverem febre igual ou superior a 38º C associada a qualquer outra queixa do aparelho respiratório (como tosse, secreção ou dor de garganta).
Quando diagnosticadas por médico, as síndromes gripais são tratadas com o medicamento oseltamivir, comercialmente conhecido como Tamiflu. Ele é entregue somente mediante a apresentação de receita médica atual e em duas vias ou de formulário de dispensação também em duas vias. O procedimento é feito desde o ano passado.
O remédio pode ser retirado gratuitamente nos centros municipais de urgências médicas (CMUMs) e, no caso somente das cápsulas de 75 miligramas, também nas unidades básicas.
(Fonte: Prefeitura de Curitiba / Foto: Joel Rocha / SMCS / Prefeitura de Curitiba)
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Previna-se! Fiquei atento à sua rotina e mande a gripe A para longe!
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