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Síndromes que comprometem a formação óssea da criança, como a estenose crânio-facial, podem originar problemas respiratórios e de má oclusão dentária. Segundo Cristiane Andraus, especialista em ortodontia e ortopedia facial do Consultório Sorriso Novo, esses fatores podem dificultar a qualidade de vida de muitas crianças que sofrem com esse tipo de alteração genética e, por isso, precisam ser tratados o quanto antes.
De acordo com a dentista, essas síndromes alteram o desenvolvimento ósseo da criança, o que interfere diretamente na formação dentária e do sistema respiratório. “Na maioria dos casos é necessário que a criança utilize aparelho ortodôntico e, nas situações mais extremas, é preciso até que seja feita intervenção cirúrgica para correção dentária”, explica.
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Para Cristiane, quanto mais cedo os pais procurarem um especialista, melhor será o diagnóstico e mais eficaz será o tratamento. “Uma avaliação ortodôntica na infância pode detectar problemas em um estágio bem inicial e o tratamento pode obter resultados que não seriam possíveis com a idade um pouco mais avançada”, esclarece.
Com isso é possível verificar melhoras na qualidade de vida da criança que sofre com o problema. “O tratamento ortodôntico realizado em conjunto com outras terapias como fonoaudiologia e fisioterapia pode auxiliar no desenvolvimento da fala, da deglutição e da respiração, o que é muito importante no desenvolvimento desses pacientes”, avalia a ortodontista.
A síndrome de down é outra alteração genética que também pode trazer problemas ortodônticos. Segundo a dentista, a má oclusão de pacientes com down está relacionada a distúrbios funcionais gerados pela anomalia. “Em alguns casos a síndrome pode gerar um mau posicionamento entre a maxila (osso da arcada superior) e a mandíbula (osso da arcada inferior), alterando ainda mais as características faciais. Esse, entre outros fatores, poderá inviabilizar o selamento labial e trazer todos os problemas já mencionados”, explica.
Nesses casos a dentista afirma que também é comum o desenvolvimento irregular da língua, o que também causará problemas respiratórios e ortodônticos. “Quando o paciente possui um quadro clínico como esse, será necessária uma intervenção cirúrgica para a correção da língua. Porém, por se tratar de uma criança com down, é aconselhado que o tratamento seja feito a partir dos 12 anos de idade”, recomenda.
(Fonte: Talk Assessoria de Comunicação)
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