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Prevenção é chave para saúde cardiológica das mulheres

Nas mulheres, doenças do coração podem ser evitadas com cuidados prévios

De acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiológicas matam mais as mulheres do que o câncer de mama. As pesquisas do Ministério mostram que o infarto e o acidente vascular cerebral são as principais causas de morte em mulheres com mais de 50 anos no Brasil. E, nesses casos, a prevenção e os cuidados com a saúde ao longo da vida são a peça chave para diminuir e até evitar problemas no coração.

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De acordo com a cardiologista do Hospital Costantini, Maria do Rocio Peixoto de Oliveira, os cuidados ao longo da vida são de suma importância para a saúde cardiológica da mulher. “Além do controle da obesidade, controle da diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia (colesterol elevado) e stress fazem toda a diferença. Isso porque, quando entram na idade de risco, no período pós-menopausa, as mulheres perdem a sua proteção natural às doenças cardiológicas”, explica a cardiologista.

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Segundo ela, homens e mulheres estão mais propensos a doenças cardiológicas em períodos diferentes da vida. “Nos homens os riscos de eventos cardiológicos aparecem antes dos 50 anos. Nas mulheres, o período pós-menopausa é considerado crítico, pois seu corpo perde as defesas que eram garantidas pelos hormônios. Assim, o cuidado é diferenciado, pois nessa faixa etária, considerada de risco para as mulheres nas questões cardíacas, nenhum sintoma deve ser desprezado, pois mesmo que não sejam típicos de eventos cardiológicos, podem ser sinais de problemas”, comenta. Após a menopausa, a cada 10 mulheres, seis tem predisposição para doenças cardiológicas.

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Na opinião de outra cardiologista da equipe do Hospital Cardiológico Costantini, Paula Rubini, as mulheres precisam criar uma cultura de incluir os check-ups regulares em sua rotina. “As mulheres fazem uma quantidade menor de check-ups durante a vida, o que acaba comprometendo a sua saúde. Se acompanharem mais de perto sua saúde, o número de casos de angina ou infarto do miocárdio seria reduzido”, defende Paula.

Nas mulheres, os fatores de risco para doenças cardiológicas devem ser observados durante toda a vida. “Elas devem evitar o tabagismo, o sedentarismo, além de controlar a pressão arterial, a dislipidemia e os níveis de diabetes”, explica Maria do Rocio. Além disso, as disfunções no sistema nervoso autônomo, conhecidas como disautonomia, estão presentes em uma série de patologias como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca e o diabetes. Nesses casos, a atividade física é uma aliada muito importante para prevenir ou atenuar a disautonomia.

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A cardiologista Paula complementa levantando um fator de risco importante na saúde da mulher. “A combinação cigarro e anticoncepcional traz grandes riscos para saúde da mulher e obrigam a uma investigação mais detalhada. Juntos, eles aumentam as probabilidades de eventos cardiológicos, pois predispõem à trombogênese, ou seja, a formação de coágulos nas artérias”, afirma Paula.

(Fonte: Literal Link Comunicação Integrada)


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