Esse recurso personaliza o ambiente com sensibilidade e encanta vários olhares pela percepção de um único olhar: o do fotógrafo. Nem esculturas, nem pinturas. Nas paredes e nas estantes, principalmente das residências, as fotografias têm ganhado mais espaço. Contudo, o uso deste recurso não vem mais acompanhado daquele discurso da foto como registro memorável de uma pessoa ou de um momento. A fotografia adquiriu seu reconhecimento como arte.



Segundo a arquiteta Renata Basques, a fotografia conseguiu se reinventar, ao longo dos anos e, hoje, desempenha quase o mesmo papel de uma obra de arte na decoração: “Esse processo se deu de forma bastante natural. O fotógrafo também é artista, ele tem uma percepção diferente do espaço ou do objeto a ser fotografado e consegue colocar efeitos de luz e sombra. Esse profissional tem o desafio de fazer com que a foto seja estimulante. A maior sensibilidade de um fotógrafo está no seu olhar”.

"As fotos valorizam, e muito, o ambiente quando inseridas de maneira adequada, dentro de uma proporção, com molduras bem escolhidas e tamanhos definidos por um profissional”, destaca Renata. Na decoração, no entanto, as fotos não precisam ser de fotógrafos renomados. O mercado continua apostando nos clássicos, porém os novos talentos ganham oportunidades.



Para a designer de interiores Iara Santos, todos têm o seu lugar. “Na hora de decorar o ambiente vale, inclusive, misturar fotos famosas com as de artistas desconhecidos. O que deve ser refletido é a personalidade e individualidade das pessoas”, afirma. Ainda segundo a designer, a fotografia faz par perfeito com as cores e texturas nos espaços: “É uma combinação totalmente harmônica”. Entretanto é preciso ressaltar que a escolha correta das molduras também é importante para que haja o acordo da foto com a decoração. “A moldura deve apenas abraçar e destacar a fotografia”, adverte Iara.

Fonte: Mão Dupla Comunicação

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