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Mitos e verdades sobre a depressão pós-parto

Saiba o que é a doença e como funciona o tratamento para sofre de depressão pós-parto

Certamente você já ouviu falar em depressão pós-parto, que é a rejeição da mãe em relação ao filho que acabou de nascer. Mas você saberia identificar por que isso acontece e quais são os sintomas da doença?

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Para o psicólogo credenciado ao Convênio Psicológico do Grupo SIP, André Uniga Junior, os sintomas da depressão pós-parto são os mesmos sintomas referentes à depressão, como tristeza, isolamento e alguns momentos de agressividade. No entanto, nesse caso, a doença vem acompanhada de sentimentos de rejeição com o filho que acaba nascer. “A porcentagem de mulheres que apresenta esse tipo de doença é baixa, mas algumas relatam que sentem, após o parto, alguns momentos uma tristeza em decorrência da novidade que está diante delas”, explica.

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O tratamento para essa depressão existe, mas para que o problema seja resolvido, é necessário compreender qual é a origem dessa rejeição. “Certa vez, atendi uma mãe que não conseguia entender de onde vinha o sentimento de rejeição por um filho tão amado, desejado e planejado. Quando consegui compreender a razão, viu que não era por falta de amor ao seu filho, mas sim um sentimento de raiva pelo seu marido e pai da criança, que durante a gestação, havia traído a esposa com uma garota de programa”, exemplifica André.

o que é depressão pós parto
Foto: Sxc, Divulgação

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Para entender melhor sobre o assunto, listamos alguns mitos e verdades, e o especialista analisou cada um. Confira!

:: A mulher fica mais sensível depois do parto
Verdade. O parto é um momento em que as mulheres entram em contato com uma parte do feminino que está sendo vivenciado pela primeira vez. Além dessa situação, a gestação por si só demanda muita energia da futura mamãe, e por consequência, o parto também demandará muita energia. Ou seja, a mulher se tornará muito mais sensível após o parto, fato que pode contribuir para o aparecimento desse tipo de depressão. Mas é importante saber que o aparecimento desses sintomas só vão acontecer caso haja um fator que desencadeie esse sentimento de rejeição pela criança, como no exemplo citado anteriormente.

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:: Em alguns casos, a mãe pode rejeita o bebê e até mesmo o marido
Verdade. A rejeição ao marido pode ocorrer em alguns casos. Caso haja uma situação em que esse marido deixe de contribuir com ela (como acolher e cuidar de sua esposa) e passe a tratá-la com indiferença, achando que tudo não passa de uma "frescura", por exemplo. É importante frisar que a depressão, por si só, já tem sintomas de isolamento, mas que não necessariamente signifique uma rejeição.

:: As causas da depressão são apenas hormonais
Mito. A depressão pode apresentar causas comportamentais, como no caso citado da mãe que passou a rejeitar o filho por associar o nascimento da criança com a traição que o marido havia feito durante a gestação.

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Foto: Sxc, Divulgação

:: A mulher deprimida sente-se culpada
Verdade. A culpa é um dos sentimentos que norteiam a depressão pós-parto. O importante, nesses casos, é entendermos de onde vem essa culpa. Entendendo, por consequência, que essa culpa tem uma razão e que sem dúvida essa razão não é sua criança recém-nascida, passar a diminuir a culpa por estar rejeitando seu filho contribuirá para que amá-lo se torne mais fácil e prazeroso!

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:: Quem tem depressão pós-parto na primeira gravidez tem mais chances de ter na próxima gravidez
Mito. Geralmente a depressão pós-parto ocorre na primeira gestação, até mesmo porque algumas das motivações para essa rejeição é a criança presente ali, a novidade do filho, e até mesmo não saber o que fazer com o bebê quando ele está chorando. Caso isso ocorra em uma segunda gestação, a mãe estará mais preparada em relação aos sentimentos que irão aparecer.

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