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Planejar o quarto do bebê é uma das tarefas mais apreciadas pelas futuras mamães. Desde a escolha das cores até a disposição dos móveis, tudo é calculado para receber o novo morador. O espaço deve passar aconchego, segurança e proteção para que a criança siga se sentindo confortável como quando ainda estava na barriga. Para isso, alguns cuidados devem ser seguidos, deixando de lado a vontade da mãe de encher o ambiente de mimos para o filho.
>>Qual é a melhor decoração para o quarto de uma criança?
Segundo a arquiteta Juliana Motta, diretora do Departamento Motta Viegas Arquitetura+Design, da construtora Motta Bortolotto, do Rio Grande do Sul, a preocupação deve começar na escolha do cômodo onde vai ser o quarto. O espaço deve ser tranquilo, de fácil acesso para o quarto da mãe, de forma que ela chegue rápido até o bebê.
Além disso, deve-se levar em consideração a proteção contra ruídos. Assim como o dormitório do bebê não deve ficar na parte mais agitada da casa, o berço também deve estar em uma parede deslocada, longe de portas e janelas. Esse cuidado evita que o bebê sofra com o barulho das aberturas e com as correntes de ar que se formam. A profissional salienta que “o quarto deve ser arejado, ter circulação de ar e ventilação, mas a criança não deve ser exposta diretamente ao vento, pela questão da saúde”.
A iluminação do ambiente também é importante. “No quarto dos pais, por exemplo, não tem problema a luz direta. Mas o quarto do bebê deve ser um ambiente aconchegante, onde ele fica tranquilo para dormir”, explica Juliana. A sugestão é o uso de um sistema para controlar a intensidade da luz.
Sobre a disposição dos móveis, o ideal é que o berço não fique ao lado do trocador. Assim que a criança começa a crescer, quer explorar mais o ambiente e pode subir no trocador que, sem grades, apresenta perigo de queda. A mobília não pode formar uma “escada”, que o bebê possa escalar.
Para não ocupar todo o espaço com itens desnecessários, na hora do planejamento é preciso pensar no que é essencial para o quarto. O mobiliário deve se ajustar ao ambiente, mas berço, com grade regulável e que facilite o acesso à criança, trocador (ou cômoda com acolchoado plastificado) e cadeira de amamentação estão no topo da lista de compras.
Uma cama extra pode facilitar na rotina da mãe, que muitas vezes monta guarda ao lado do filho. Caso não seja possível, existe a opção de cadeiras reclináveis e com encosto para os pés, que servem tanto para amamentar quanto para o momento do cochilo.
Além disso, o piso do quarto deve ser, preferencialmente, emborrachado, que é antiderrapante, acústico e absorve impactos, ou de vinil, que não retém poeira, é macio e térmico. As cortinas também precisarão estar sempre limpas e o ideal é investir em materiais laváveis, como persianas, que controlam a luminosidade e são mais higiênicas que os tecidos.
Recanto da primeira filha
Gênifer Esteves está grávida pela primeira vez e espera por uma menina. O quartinho ainda não está pronto, mas a futura mamãe já tem a ideia exata do que procura. “Como estou sem trabalhar, pensamos em fazer algo lindo, mas econômico”, comenta.
Para receber o bebê, as paredes do cômodo escolhido vão permanecer brancas, mas Gênifer deve decorar com adesivos de parede coloridos. A escolha das cores está correta segundo as dicas da arquiteta. Por mais que seja um espaço infantil, não quer dizer que nele precisem estar toda a aquarela. Juliana lembra que as cores mais indicadas são os tons pastéis. “O quarto não deve ter muitas cores fortes e muitos enfeites para não causar confusão visual, principalmente para o bebê. Além disso, muitos objetos no mesmo lugar juntam muito pó”.
Aqueles que querem dar um toque colorido podem escolher alguns itens em tons mais fortes para prender a atenção da criança.
O cuidado com o número de objetos também vale para o berço. Quem vai decorar o quarto deve tomar cuidado com a quantidade de travesseiros e ursos que irão dividir espaço com o bebê, para que ele não corra o risco de se sufocar. “A mãe acha que está protegendo, deixando companhia, mas pode ser perigoso para a criança”, diz a arquiteta.
Os móveis para o quarto da filha de Gênifer também serão brancos e o casal quer comprar modelos que possam ser usados por bastante tempo. “A ideia de deixarmos a parede branca e comprar móveis brancos é para que possamos brincar bastante com cores nas decorações, como bichos, cortina, abajur, etc.”, explica.
Outra aposta interessante e que ajuda no desenvolvimento do bebê é o espelho, preso em um local onde a criança não alcance, mas que possa se ver de longe, como na parede oposta ao berço. Com isso, ela poderá observar seus gestos e fala, melhorando sua percepção.
O quarto deve ser um ambiente de integração e desenvolvimento, com conforto e aconchego. Afinal, é nele que o bebê e a mãe passarão muitos momentos juntos, descobrindo um pouco um do outro.
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