A gravidez é um momento especial na vida de uma mulher. Nos nove meses de gestação, lá se vão os preparativos do quartinho do bebê, o tradicional chá-de-fraldas, os mimos com os pais e cuidados especiais com a mamãe. E uma das principais preocupações são os alimentos que a mamãe vai consumir, afinal, vai ser ela a fonte de nutrição da criança durante esses meses.

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“A gente sempre recomenda que as refeições sejam feitas em intervalos curtos (de duas a três horas), para não baixar muito o açúcar no sangue. O ideal, também, é abolir as comidas não saudáveis e aumentar o consumo de cálcio, para fortalecimento dos ossos. Fora isso, não existe nenhuma restrição severa de alimentos”, explicou Carlos Navarro, obstetra e professor da Universidade Federal do Paraná.

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Proteínas merecem destaque no prato, ao contrário de açúcares e carboidratos. Sal, café, bebidas alcoólicas e carnes de porco e frango cruas devem ser evitadas. O ácido fólico ajuda para que o tubo neural se forme e evita defeitos congênitos, como a anencefalia (falta de cérebro). Muitas mulheres têm déficit dessa substância, presente em alimentos como feijão e vagens.


(Foto: Sxc, Divulgação)

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Em relação aos exercícios, se a gestação for normal, ou seja, sem risco de aborto ou hipertensão, a mamãe pode fazer atividade física até o final da gestação. “De preferência, atividades que não tenham muito impacto. Os exercícios indicados são hidroginástica, pilates, ioga, caminhada na esteira ou bicicleta”, indica o obstetra.

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Depois do parto
Depois do parto, atenção com os alimentos: alguns podem provocar cólicas no bebê, mas nada disso é comprovado. “Acreditou-se durante muitos anos que alguns alimentos eram proibidos, mas não há nada de científico. O que temos é que o leite de vaca e outros derivados do leite podem modificar a qualidade do leite. No mais, o que recomendamos é que se a criança tiver muitas cólicas, restrinja os laticínios”, reforça o especialista.

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Para voltar a realizar exercícios físicos e outras atividades do dia a dia, há uma pequena diferença para quem fez parto normal ou cesárea. “Para as mulheres que optaram por parto normal, depois de 15 dias elas já podem retornar à academia, lembrando que as atividades não podem ter muito impacto.


(Foto: Sxc, Divulgação)

Quem realizou cesárea, fazemos mais restrições: dirigir depois de 15 dias; 30 dias para reiniciar alguma atividade física sem impacto e 60 dias para voltar com as atividades normais”, observa. Quem ficou curioso para saber sobre a vida sexual do casal, aí vai: “indicamos que o casal só faça sexo depois de 40 dias, tanto para cesárea quando para parto. Haverá, claro, uma consulta pós-parto para saber sobre a saúde da mulher após a gestação e o interesse do casal na melhor forma de contracepção”, finaliza.

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Mamãe de primeira viagem
A mamãe de primeira viagem Cláudia Robert sabe muito bem das recomendações dos médicos durante o período da gravidez e o pós-parto. Como ela fez cesárea, os cuidados com a alimentação foram um pouco mais severos. “Durante a gravidez eu comia de tudo. Só cuidado com o excesso de doces e massas. O que me ajudou a não ganhar tanto peso foi a caminhada e a hidroginástica”, conta.

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No pós-parto, “o bicho pegou”, como ela própria relata. “Quando saí da maternidade, cheguei em casa e tomei suco de laranja. Acontece que é muito cítrico e isso foi um veneno pra ela. Ela chorava por causa das cólicas e tudo era culpa minha (risos)”.


Camila está com três meses e no começo chorava muito por causa das cólicas
(Foto: Arquivo Pessoal, Divulgação)

A pequena Camila está com três meses e a mamãe Cláudia ainda tem restrições na alimentação. “Ainda não posso comer chocolate – tô louca pra comer um! - nem tomar refrigerante, por exemplo. O médico também disse pra evitar brócolis e feijão. Embora eles sejam bons por causa do ferro, provocam muitos gases”, explica.

Em relação aos exercícios físicos, Claudia já pode retomar a caminhada, mas nada muito pesado. “Meu médico disse que a partir do segundo mês eu poderia voltar a caminhar, moderadamente. E a partir desse mês, já posso começar a fazer academia”, finaliza.

(Com informações do Donna)

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