Tudo sobre as principais vagas de emprego no Rio Grande do Sul, cursos, concursos e educação. Fique por dentro das novidades sobre a educação e conheça os novos concursos e cursos espalhados no Rio Grande do Sul e na sua região.
Quando uma pessoa se muda para um novo lar, precisa de tempo para se adaptar à nova posição dos móveis, nova vista da janela, e novos barulhos dos vizinhos e comércios. Com um animal de estimação, o processo não é diferente.
"Com a mudança, todas as demarcações de território, cheiros, espaço e sons são perdidos, e é preciso reeducar o animal, como se fosse um filhote", explica a veterinária Isabella Vincoletto. A dica vale tanto para quem está mudando de casa e levando o pet junto, como para quem está adotando um bichinho novo. Para esses últimos, a profissional enfatiza a paciência também quanto à criação dos laços afetivos entre animal e homem, que se dá a partir da convivência.
O início
A primeira sugestão para ajudar o animal a se adaptar é o dono assumir um papel de líder. "O animal precisa perceber o proprietário como o chefe da matilha, para aceitar ser conduzido e evitar desobediências e estresse", explica a veterinária.
Apesar do controle do bicho, é preciso que esse adquira, por outro lado, certa independência. Dormir com o animal em cima da cama, ou mesmo dentro do quarto pode retardar o processo. Ainda que precise sentir a presença e o carinho do dono, o amigo do homem não precisa ficar o tempo todo grudado.
Quem está recebendo um novo animal e já tem outros pets em casa deve fazer as apresentações de forma gradual. Pode-se usar grades, que evitem o contato físico mas permitam a ambientação entre os bichos. Para gatos, as caixas de contenção funcionam nesse sentido.
Cães de guarda
O papel de líder é ainda mais importante quando se trata da adaptação de um cão de guarda a um novo lar. O animal precisa sentir confiança no dono, e saber que é em sua ausência que deve manter vigília. Além disso, é preciso retreinar os comandos, garantindo a obediência e controle do pet.
Preparação da casa
Quando decidir adotar um bicho de estimação, defina com os moradores da casa quem deve fazer o quê. Isso evita o empurra-empurra de tarefas como dar a comida, levar para passear ou limpar a caixa de areia, o que na maioria das vezes prejudica só o animal.
Lembre-se também de preparar sua casa para receber o pet. É importante reservar um canto para a casinha, além de adquirir o enxoval do novo membro da família. Fatores como excesso de luz e barulho também fazem toda a diferença, pois deixam o animal mais agitado e estressado. A recomendação é evitar essas circunstâncias.
Se você mora em casa com quintal, não se esqueça de observar se existem objetos cortantes ou perfurantes no chão ou em prateleiras baixas, por exemplo, em que o bicho possa vir a se machucar. Observe também a altura dos muros e o espaçamento entre as barras do portão, para evitar que o animal fuja. Atente, ainda, à limpeza da área externa, para evitar a contaminação do animal por pragas presentes na natureza.
Saúde do animal
Assim como para o homem, para o animal não basta ter comida e casa, é preciso de atenção e de consultas regulares ao veterinário. Na primeira passada no especialista, faz-se o controle sanitário de pulgas, carrapatos e vermes, entre outros. O profissional também explica ao dono quais as rotinas de cada bicho. Além disso, é possível identificar sintomas de estresse do animal - mais propenso a isso em momentos de mudança -, problema que pode ser reduzido com vitaminas e remédios específicos.
Hora do adeus
Se for preciso se desfazer do bicho por causa da mudança de lar, lembre-se de que é possível dar um adeus digno de todo o carinho que você tem por seu amigo de quatro patas. Isabella sugere que os animais sejam doados, preferencialmente, a pessoas da vizinhança, pois o bicho já está acostumado ao local. Se não for possível, procure visitar o próximo dono e observar se a nova casa de seu pet terá condições de higiene para recebê-lo.
No caso dos animais de raça, a veterinária sugere que sejam castrados antes da doação, evitando que sejam usados apenas para a reprodução e abandonados ou sacrificados quando chegam à meia-idade. Quanto aos animais acostumados ao ambiente familiar, a profissional desaconselha a doação para uso de guarda, pois o bicho provavelmente vai sofrer com o afastamento das pessoas.
Mapa do Site | Dúvidas Frequentes | Fale com o hagah | Anuncie
© 2006 - 2013 hagah.com.br
Todos os direitos reservados
Grupo RBS