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De acordo com o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, a modalidade passou a ser oferecida mais intensamente nos últimos anos, mas tende a crescer.
>>Você usaria o seu imóvel como garantia?
- Em um ambiente de queda da taxa de juro básica, o banco quer emprestar mais, mas com garantia. Antes a modalidade existia, mas não era uma opera operação que vendia significativamente - ponderou.
Indicação
A CEF (Caixa Econômica Federal) se diz pioneira na liberação de crédito pessoal com imóvel como garantia, modalidade disponível desde 1966 e que é muito usada por empreendedores autônomos ou sócios de empresas que querem aportar capital para expansão ou melhoria de seu negócio, bem como por pessoas que desejam recursos de longo prazo.
De acordo com Oliveira, a modalidade é indicada para profissionais liberais, pequenos empreendedores e também para pessoas que querem trocar de dívida por outra com juros menores. “É uma operação que não é indicada para quem tem dívida pequena, do tipo R$ 5 mil no cheque especial”, disse.
Ele ainda a indica para quem vai tomar um empréstimo cujo valor represente cerca de metade do preço do imóvel. “Eu não indicaria para quem vai fazer financiamento para a compra de segunda casa não”, ressaltou, dizendo que existem outras opções melhores no mercado.
Vantagens
A vantagem da modalidade para o cliente é que, como há uma garantia concreta, o banco empresta mais e com um prazo mais alongado, além de oferecer juros competitivos com os do mercado.
“O consumidor consegue um prazo mais longo por um valor alto que não conseguiria financiar, e ainda com uma taxa de juro mais baixa”, destacou Oliveira.
O risco da operação, por sua vez, é de não conseguir arcar com as parcelas e, então, perder o imóvel. Quanto à liberação do crédito, o vice-presidente da Anefac disse que é rápida, porém existe uma burocracia. “Todo empréstimo atrelado a imóvel é burocrático, por causa da documentação da propriedade”.
Bancos
Na CEF, o valor mínimo emprestado é de R$ 20 mil, sendo que a alienação fiduciária é de bem comercial, de segundo imóvel residencial urbano ou de terreno em nome do cliente no valor mínimo de R$ 50 mil.
O prazo de amortização é de até 120 meses, com taxa de juros que varia de 1,51% mais taxa referencial ao mês a 1,69% mais taxa referencial ao mês. O empréstimo deve comprometer apenas até 30% da renda familiar bruta.
No Santander, que oferece a modalidade desde agosto de 2008, as taxas de juros vão de 1,56% ao mês para o prazo de cinco anos a 1,60% ao mês para o prazo de dez anos. O valor a ser financiado varia de R$ 30 mil a R$ 500 mil, com prazo de dez anos, usando como garantia imóvel residencial ou comercial, que esteja quitado e se localize em perímetro urbano.
O limite de crédito da modalidade é de metade do valor do imóvel usado como garantia e há a possibilidade de o cliente compor renda com outra pessoa sem comprovar parentesco. Em junho de 2009, a modalidade tinha uma carteira de R$ 14,1 milhões, mas saltou para R$ 62,7 milhões no mesmo período deste ano, uma alta de mais de cinco vezes.
No Bradesco, a modalidade tem como garantia o imóvel próprio ou de terceiros, desde que esteja quitado, e no caso de terceiros, não seja seu único imóvel utilizado como residência. O valor mínimo a contratar é de R$ 20 mil e o máximo, de 70% do valor avaliado da propriedade.
O valor da parcela, por sua vez, deve ser de 3% a 15% do montante emprestado, sendo que a ele é acrescido IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O prazo varia de um a 120 meses, enquanto a taxa de juros parte de 1% ao mês mais CDI.
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